Veja dicas para escapar da vigilância e garantir mais privacidade
Reprodução |
Em janeiro deste ano, 2,3 bilhões de
telefonemas e e-mails enviados por brasileiros foram espionados pelo
governo norte-americano. Esta é a denúncia mais recente de Edward
Snowden, o ex-funcionário da CIA que vazou o esquema de monitoramento dos Estados Unidos.
Segundo documentos da Agência Nacional de Segurança, aos quais teve acesso o jornal O Globo, o Brasil era alvo prioriário da espionagem ao lado de China, Rússia, Irã e Paquistão. Empresas instaladas em território nacional e pessoas em trânsito por aqui também teriam sido vigiadas.
O suposto monitoramento irritou o governo brasileiro, que promete cobrar explicações à Casa Branca. "Agora a história mudou de patamar", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal poderá ser acionada.
Diante da polêmica, listamos quatro alternativas para minimizar a vigilância na internet e garantir mais privacidade. Confira abaixo um combinado de dicas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF).
Segundo documentos da Agência Nacional de Segurança, aos quais teve acesso o jornal O Globo, o Brasil era alvo prioriário da espionagem ao lado de China, Rússia, Irã e Paquistão. Empresas instaladas em território nacional e pessoas em trânsito por aqui também teriam sido vigiadas.
O suposto monitoramento irritou o governo brasileiro, que promete cobrar explicações à Casa Branca. "Agora a história mudou de patamar", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal poderá ser acionada.
Diante da polêmica, listamos quatro alternativas para minimizar a vigilância na internet e garantir mais privacidade. Confira abaixo um combinado de dicas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF).
TOR: Nós já falamos bastante sobre o TOR, o The Onion Router, em nosso especial sobre a Deep Web.
Trata-se de uma ferramenta poderosa de navegação anônima, que torna o
usuário virtualmente irrastreável. Entretanto, ele é muito lento e
requer voluntários para servir como 'nós' do sistema.
Para funcionar, o TOR precisa de usuários
funcionando como nós do meio do caminho dos dados, que é relativamente
seguro por transmitir apenas informações encriptadas. Entretanto, também
é necessário o nó final, que transmite a resposta da solicitação do
usuário, que pode ser rastreado e ligado a possíveis ações ilegais que
possam vir a acontecer utilizando este anonimato, então há um risco.
Off-the-record messaging: Trata-se
de um protocolo de de bate-papo mais seguro, por conter encriptação na
troca de mensagens. A maioria dos grandes mensageiros instantâneos não
conta com este recurso e boa parte dos alternativos também não;
entretanto, eles contam com a possibilidade de incluir um plug-in para
isso. Pidgin, Trillian, Miranda, por exemplo, são softwares que permitem
a instalação do plug-in.
HTTPS everywhere: O nome é quase
auto-explicativo. É um plug-in desenvolvido pela própria EFF, que faz
com que os usuários se conectem a sites utilizando o protocolo HTTPS
automaticamente, quando estiver disponível. Desta forma, a comunicação
entre usuário e servidor é encriptada, e é mais difícil obter as
informações do usuário. Disponível como plug-in para Firefox e Chrome
TOSBack: Outra ferramenta criada
pela EFF para monitorar os termos de serviço dos principais sites da
internet. Ele guarda os termos antigos e permite a comparação com os
novos para saber se houve algum tipo de alteração não divulgada para o
público nos termos de serviço
Nenhum comentário:
Postar um comentário