sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Como inovar no modelo de negócio

Observe o cotidiano, fique atento aos detalhes e teste sua ideia no mercado
 
 

As maiores oportunidades para novos negócios estão no modelo de negócio. O ponto chave é encontrar uma forma de substituir uma tarefa pessoal ou um processo de maneira mais conveniente e barata. O desafio de um empreendedor é criar um modelo que use tecnologias para simplificar a vida das pessoas. Desenvolver uma inovação tecnologia requer tempo, investimento e é para poucos. Criar um modelo de negócio inovador requer criatividade e está ao alcance de todos.

O principal fator do extraordinário crescimento da Apple não foram suas inovações tecnológicas, mas a criação de um modelo inovador de negócios. Criar o iTunes e a Apple Store gerou uma ruptura no mercado de música e uma enorme oportunidade para pequenos empreendedores de softwares para o iPhone e iPad. O resultado foi maior conveniência para os usuários do iPhone. 

O eBay transformou a forma das pessoas venderem e comprarem produtos usados e artesanais no universo da internet. Por exemplo, um colecionador de selos tinha que percorrer várias lojas filatélicas para aumentar sua coleção. Depois do eBay, os filatelistas fazem negócios online. 
O primeiro passo para criar um novo modelo de negócios é observar o cotidiano das pessoas e os processos das empresas. A descoberta de uma oportunidade de negócios está nos detalhes. O objetivo é encontrar algo que possa substituir com maior facilidade e custo baixo uma ou mais atividades das pessoas e empresas. Se possível, identificar uma forma de digitalizar essa atividade usando um software, de preferência que possa ser utilizado em equipamentos móveis (smartphones e tablets).
O segundo passo é testar se o modelo de negócio será aceito pelas pessoas e empresas. Testar é diferente de pesquisar. Faça um protótipo é tente vender. Se as pessoas comprarem, siga em frente para aperfeiçoar e lançar o negócio em larga escala.
Provavelmente, você terá que desenvolver muitos modelos de negócios até achar um que funcione. Não entenda como fracasso os modelos que não foram aceitos pelas pessoas. Considere um processo de aprendizado.
 

Como proteger sua ideia

Saiba quais medidas o empreendedor deve tomar para que uma grande ideia não seja roubada
 
O mercado de startups tornou-se a menina dos olhos da economia global. Apenas no ano passado, foram mais de 388 milhões de profissionais que iniciaram um novo negócio. Recentemente, o Governo Federal brasileiro anunciou o programa Start-up Brasil, que incentivará os jovens a empreenderem em projetos inovadores. Ao todo, serão investidos R$ 40 milhões para estimular 150 companhias com até três anos de operação nas áreas de software e serviços digitais. Certamente, medidas como está trazem ganhos importantes tanto ao segmento e desenvolvimento da economia nacional quanto na geração de empregos e aumento da confiança do Brasil perante aos demais países. Porém, é preciso mais do que uma ideia brilhante, umaequipe sólida para trabalhar e um estoque planejado são imprescindíveis para que uma empresa sobreviva e desabroche logo nos primeiros anos de vida.
No início das operações, os novos negócios estão no seu ponto mais vulnerável: números financeiros apertados, preocupação com as maneiras de execução do plano estratégico e colaboradores que serão contratados. Neste contexto, ativos importantes e essenciais, como os dados e informações sigilosas, não podem ser deixados de lado. Os criminosos cibernéticos sempre tem o objetivo único de roubar todas as informações das empresas sejam elas grandes, médias, pequenas para obter ganhos financeiros.
Apenas no ano passado, a área com maior crescimento de ataques direcionados foi a de empresas com menos de 250 funcionários. Para esta fatia da economia, o descuido com as informações pode causar perdas irreversíveis aos negócios. Um dos principais motivos para os cibercriminosos focarem neste público é a facilidade com que conseguem invadir sistemas e ambientes virtuais. Por exemplo, por meio dos websites originais. Outro motivo é a possibilidade das pequenas empresas serem a porta de entrada para companhias maiores e seus sistemas: dentro do universo das 500 principais empresas no mundo, cada uma apresenta 60 fornecedores externos, em média.
Para que a grande ideia não seja roubada ou a vulnerabilidade de uma pequena e média empresa não seja o meio para os cibercriminosos ingressarem nas grandes corporações, é importante que o empreendedor tome algumas medidas como:

  1. Defina o que é preciso proteger: Primeiramente, a start-up devem entender o que precisam em termos tecnológicos para proteger os principais ativos e informações da empresa. As necessidades devem estar alinhadas ao objetivo de negócios. 
  1. Torne atividades online seguras: Uma forma de segurança importante ao novo negócio e aos clientes é proteger o site com certificados fortes de autenticação e Secure Sockets Layer (SSL). O certificado SSL também permite a codificação dos conteúdos, ou seja, as informações sensíveis compartilhadas através do portal não podem ser interceptadas ou lidas por ninguém que não seja o destinatário real.
  2. Utilize software de segurança online: As start-ups estão vulneráveis a uma série de ameaças online e apenas o antivírus não basta para protegê-las. Soluções completas de segurança previnem integralmente e em um comportamento online constante. É importante sempre mantê-los atualizados, afinal, os criminosos virtuais estão desenvolvendo novas armadilhas aos usuários.
  3. Use a nuvem computacional: A nuvem é uma forma de otimizar custos Com a segurança baseada nela, as startups podem proteger seus negócios de forma rápida e sem esforço, já que é uma solução de fácil instalação e administração. Afinal, tudo acontece diretamente na web e as atualizações são feitas automaticamente.
  4. Encontre um parceiro de confiança: Geralmente, as start-ups têm restrições financeiras e não possuem profissionais de TI dedicados para realizar a segurança das informações. Aproveite o número crescente de provedores de serviços gerenciados em tecnologia, que ofereçam serviços de backup e segurança. Estes fornecedores utilizam tecnologia em nuvem e entregam soluções de alto valor agregado e baixo custo, com necessidade mínima de gerenciamento dentro da empresa.
 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aplicativos gratuitos para conseguir emprego

 

Precisando de um novo emprego ou apenas pensando em sondar o mercado? Saiba que a oportunidade perfeita pode estar em seu smartphone. Alguns aplicativos voltados a empregos trazem uma série de recursos para encontrar vagas gratuitamente. Confira abaixo a seleção de apps e encontre uma oportunidade de trabalho:
Empregos - iOS e Android
Produzido pela Indeed, o aplicativo é bastante funcional. Basta escrever as palavras-chave relacionadas à profissão e selecionar a cidade que a vaga deverá estar listada. Ainda é possível cadastrar o currículo e enviá-lo pelo próprio app, assim como filtrar as vagas de acordo com a distância e criar alertas para que o usuário receba um email quando surgirem vagas próximas e dentro da área de atuação do candidato.

Reprodução

Trovit Empregos - iOS e Android
Semelhante ao “Empregos”, também conta com uma interface bastante simples e minimalista. Não é rico em recursos, mas permite uma simples busca por região e palavras-chave. Além disso, também dá para criar um alerta quando aparecerem novas oportunidades relacionadas às buscas já feitas.
Trampos.co - iOS
Com uma intuitiva interface, o Trampos é um bom app para encontrar vagas de estágio ou freelancer ou pleno. É possível favoritar alguma oportunidade e enviar emails às empresas com apenas um toque. As desvantagens ficam por conta da ausência de um campo de busca e limitação das vagas: apenas para a área de comunicação e publicidade.

Reprodução
 


How to get a job interview - iOS

Se algum dos três aplicativos acima te ajudou a conseguir uma entrevista, agora é hora de se preparar para a conversa. Este app traz dicas valiosas em vídeo para você se destacar na entrevista e conseguir o emprego. As sugestões são inglês e podem te ajudar a treinar o idioma, praticamente indispensável em qualquer vaga. Boa sorte!

A mente por trás do Big Data

Saiba como é o trabalho dos cientistas de dados, os profissionais que transformam informações em ações práticas 

 

Imagine coletar 6 milhões de dados por dia, entre fotos, vídeos e textos, e tentar tirar deste gigante acervo uma única resposta. A tarefa pode parecer impossível para alguns, mas para os cientistas de dados esta é uma missão diária.
O profissional é a mente por trás do Big Data e o responsável por transformar grandes quantidades de dados em ações práticas – trabalho que exige técnicas específicas e experiência. A pessoa que traduz planilhas em 'insights' tem de saber criar modelos estatísticos e aplicar algoritmos.
"A tecnologia apresenta dados consolidados e cheios de informações valiosas, mas a consolidação e decisão vêm da mente humana", diz Samir Nassif, arquiteto de sistema de Big Data da IBM Brasil.
Ele explica que a partir das aplicações de algoritmos, o profissional busca por grupos de afinidades e, assim, descobre perfis e tendências incorporados nos dados. Segundo Nassif, qualquer análise parte de uma pergunta ou problema, que precisam de respostas.
"É um mundo exploratório suportado por técnicas. Testamos massa de dados e procuramos soluções" explica. "Uma empresa de seguros agora pode estipular o valor correto de uma apólice baseada em centenas de outras informações disponíveis, como dados do GPS [para revelar locais freqüentados], freio, acelerador...", exemplifica.
Além de experimentar e empregar técnicas, o executivo afirma ser necessário saber aplicar as informações encontradas de forma inteligente. Ele ressalta que os mercados exigem diferentes abordagens, apesar de a tecnologia ser similar na maioria das empresas.
Na saúde, um caso exemplar é o 'Flu Trends' do Google. Baseado nos dados do buscador, a empresa desenvolveu um projeto no qual consegue identificar tendências de propagação de gripe antes de números oficiais refletirem a situação. Essa mesma técnica pode ser aplicada para analisar inflação, desemprego e muitas outras coisas, o que muda são os dados coletados e os propósitos.

No transporte, um aplicativo criado em Boston (Estados Unidos), e lapidado por um grupo de Somerville, conseguiu encontrar e corrigir buracos nas ruas da cidade. O 'Bump Smart' utiliza o acelerômetro do telefone para detectar colisões na estrada. Quando um carro bate em um buraco, o aplicativo envia informações sobre o impacto, incluindo a sua localização, a um banco de dados. A partir daí, os responsáveis sabem quais os locais que precisam de reparos e quais são prioridade, já que mais carros passam por ali.
Cursos
Nassif comenta que o profissional dificilmente vem de formação tecnológica, apesar de trabalhar diretamente com TI. Usualmente o cientista de dados é formado em estatística e agrega ao perfil conhecimentos de programação. No mercado ainda é possível encontrar matemáticos e cientistas da computação que atuam como analistas.
No Brasil, ainda não há graduação para se tornar um cientistas de dados, apenas cursos de especialização e pós-gradução. Confira abaixo alguns dos programas oferecidos:

Emap - Técnicas para Big Data

FIA - Pós-graduação

BandTec - Curso reestruturado com foco em BD

Ibope - Workshop

Relógio da Samsung chega em setembro, diz site

 

Além de servir para que a empresa mostre a terceira geração do Galaxy Note, o evento que a Samsung marcou para o dia 4 de setembro também será palco para o lançamento de um dos dispositivos mais comentados nos últimos meses.
De acordo com o blog especializado SamMobile (que costuma ter informações precisas sobre a sul-coreana), o relógio inteligente Galaxy Gear (SM-V700) será anunciado nesta data, durante o UNPACKED Episode 2.

É a segunda vez que o 4 de setembro é relacionado à apresentação do Gear. A imprensa asiática também especula que ele seja revelado dois dias antes da abertura da IFA, em Berlim, na Alemanha (saiba mais). 
O aparelho servirá como auxiliar aos smartphones da família Galaxy, e é possível que venha com tela flexível.
Soube-se em março que a Samsung tinha intenção de lançar um relógio inteligente. Naquele mês, enquanto o mercado se agitava com a possibilidade de a Apple fazer isso, a sul-coreana veio a público afirmar que pensou no produto primeiro.
O vice-presidente executivo da divisão móvel da Samsung, Lee Young Hee, disse à época que "há tempos" sua companhia vem preparando um relógio.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Falhas no Banco do Brasil e Bradesco expõem dados de clientes

 

Um analista de sistemas conseguiu encontrar diversas falhas nos sistemas de serviços que poderiam expor os dados privados de milhões de pessoas no Brasil. Os bancos de dados do Banco do Brasil, Bradesco, Boa Vista Serviços (que cuida do SCPC) e do serviço de pagamentos Moip.

Carlos Eduardo Santiago, de 21 anos, demonstrou as falhas à Folha de S. Paulo após afirmar ter relatado às empresas os problemas e não ter obtido uma resposta.

Segundo a publicação, a seção de seguros residenciais do BB permitia que qualquer pessoa com acesso a área pudesse visualizar dados como CPF, nome, endereço e número da conta bancária com uma simples alteração de código, que não demanda conhecimento específico ou ferramentas especiais. Cerca de 1,85 milhão de pessoas estavam expostas, afirma Santiago. O banco afirma que a falha foi solucionada e que não trazia risco aos clientes.

Já no Bradesco, boletos bancários ficam visíveis e expunham dados dos clientes, o valor do documento e informações do estabelecimento que recebe o pagamento. Contudo, a empresa afirma que nunca registrou uma fraude e que já usa o sistema há dez anos.

Os documentos poderiam ser acessados por meio de uma simples pesquisa no Google. A mesma falha foi verificada no Moip, que alega que os lojistas é que disponibilizam as URLs abertas para os boletos.

Já a Boa Vista Serviços possibilitava que todas as dívidas referentes a um CPF pudessem ser visualizadas por qualquer um. A Folha cita que são 2,5 milhões de pessoa catalogadas.

Todas as empresas afirmaram já ter corrigido os problemas, menos o Bradesco que alega que a acusação não representa uma falha, ou vulnerabilidade.

Ataque derruba parte da internet na China

 

Parte da China ficou sem acesso à internet nesse domingo, 25, graças ao que o governo considerou ter sido o maior ataque de DDoS (negação de serviço) já sofrido no país. Segundo o Centro de Informações de Rede da China, a ação começou às 2h e se tornou mais intensa às 4h.
O Wall Street Journal consultou o CloudFlare e descobriu que o ataque durou algo entre duas e quatro horas, visando atingir o registro que permite a usuários acessarem sites com extensão .cn.
A empresa observou uma queda de 32% no tráfego geral do país, em comparação com as 24 horas anteriores. Mas aparentemente os problemas já foram solucionados.

Analista de TI é o profissional mais cobiçado pelas empresas



Estudo da IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra quais são as profissões que mais tiveram aumento de vagas nos últimos três anos.

O analista de TI é o campeão em oportunidades no mercado, a cada 100 novas vagas abertas, 16 são para o profissional de tecnologia da informação.

Em segundo lugar na pesquisa estão os enfermeiros, seguidos dos relações públicas, secretários executivos e farmacêuticos. 
A pesquisa ainda revela que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul são os Estados com mais postos para o profissional. As oportunidades, no entanto, buscam candidatos com nível superior. 
Veja abaixo o infográfico completo sobre a pesquisa, desenvolvido pela Exame, e aproveite e leia aqui uma matéria que mostra os cargos de TI mais populares e seus respectivos salários em oito Estados brasileiros. Confira ainda os maiores salários de TI pelo Brasil.
Reprodução

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Yahoo! supera Google nos EUA pela primeira vez desde 2008

 

A consultoria comScore liberou nesta quarta-feira, 21, números interessantes sobre o tráfego de internet nos Estados Unidos. Pela primeira vez, desde abril 2008, o Google perdeu o posto de site mais acessado.

A pesquisa mensal mostra que quem tomou a posição foi o Yahoo!, que sempre flutuou entre o segundo e terceiro lugar, mas nunca havia assumido o topo.

Segundo os números liberados pela comScore, os sites do Yahoo! tiveram 196,6 milhões de visitantes únicos no mês de julho, contra 192,3 milhões das páginas do Google.

O resultado acontece apenas dois meses após a compra do Tumblr. Contudo, o fato não deve ter a ver com o resultado inédito, já que a consultoria considera o serviço de blogs recém-adquirido pelo Yahoo! como uma entidade própria, que ficou no 38º lugar do ranking, com 38,4 milhões de visitantes únicos. 

Comparativo: WeChat dá uma "surra" no WhatsApp

 

No início da semana, o aplicativo gratuito para troca de mensagens WeChat afirmou ter chegado à marca de 100 milhões de usuários. Rival de plataformas como WhatsApp e Viber, o serviço já figura entre os mais populares na AppStore e está disponível em todas as plataformas.
Segundo a empresa chinesa, a massiva campanha publicitária estrelada por Lionel Messi e a versão 5.0 contribuíram para a popularização. Mas, além disso, o que garante o sucesso do WeChat? Fizemos o teste e destacamos alguns diferenciais interessantes:
Conversa de voz em tempo real

O aplicativo tem função semelhante à de um Walkie Talkie para duas pessoas conversarem simultaneamente.
Conversa pela web
O recurso é muito bacana e útil. Você pode papear tanto pelo aplicativo quanto pelo browser em seu computador, sem precisar de muita gambiarra. No entanto, o esquema para ativar a conversa no PC é meio complicado e exige leitura de QR Codes.
Conhecer novas pessoas
Um grande diferencial é o pacote de recursos para conhecer gente nova. Ao agitar o telefone, por exemplo, você é apresentado a uma pessoa aleatória que esteja por perto. No entanto, ao testar a função, em certo momento o aplicativo passou a sugerir somente contatos orientais que, com certeza, não se encontravam nas imediações.
Além disso há o recurso “buscar pessoas”, que mostra uma lista de usuários próximos com os quais você pode puxar papo. É possível, também, filtrar a busca por homens ou mulheres. A funcionalidade pode ser interessante para quem estiver a fim de uma paquera ou simplesmente conversar com desconhecidos.
Chat por vídeo
O WeChat tem chat por vídeo, tal como o Skype, para duas pessoas conversarem por videoconferência.
Stickers

Conta com figurinhas semelhantes às do Facebook. A diferença é que a maioria dos pacotes é vendida por US$ 1.
Perfil mais completo
Função não tão importante, mas interessante, é a customização do perfil. Nele, você escolhe a foto de capa e cria uma linha do tempo só com imagens que marcaram determinados momentos de sua vida.
Os mesmos recursos do WhatsApp
As funções listadas acima são exclusivas em relação ao WhatsApp, sendo que praticamente todos os outros recursos do app rival – como envio de mensagem de voz, lista de contatos, emoticons, etc... – estão presentes também no WeChat.
Onde o WeChat perde?
No aspecto mais importante para qualquer nova rede social: a quantidade de pessoas. Apesar de ter 100 milhões de usuários, no Brasil o WeChat ainda é muito menos popular. A empresa não divulga números regionais, mas não é difícil perceber a diferença. No meu caso, por exemplo, encontrei apenas 11 amigos contra os mais de 150 que tenho no WhatsApp.
Potencial, o WeChat tem. Considerando que o serviço contratou o melhor jogador de futebol do mundo como garoto-propaganda, dinheiro também não parece faltar. Resta esperar para ver se o app cairá no gosto dos brasileiros.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

TI brasileira terá maior taxa de crescimento do mundo

Segundo estudo, país deve faturar R$ 69 bilhões no setor

 

A indústria brasileira de TI deve ter a maior taxa de crescimento do mundo em 2013, segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Os investimentos voltados aos eventos esportivos e à exploração do pré-sal são os principais alavancadores.
A previsão é que o faturamento do setor avance 14,5% neste ano para US$ 69 bilhões, informou o presidente da entidade, Jorge Sukarie, à Reuters. No ano passado, a indústria de TI do país movimentou US$ 60,2 bilhões, aumento de 10,9% se comparado com o ano anterior. A média de crescimento mundial foi de 5,9%.
Em termos absolutos, o Brasil ficou na sétima posição do ranking mundial de investimentos em TI em 2012, abaixo de Estados Unidos (US$ 638 bilhões), China (US$ 173 bilhões), Japão (US$ 172 bilhões), Reino Unido (US$ 110 bilhões), Alemanha (US$ 101 bilhões) e França (US$ 76 bilhões).
A maior parte do faturamento da indústria de TI no país no ano anterior foi no segmento de hardware, que movimentou US$ 35,3 bilhões, seguido por serviços, com US$ 15,4 bilhões, e software, com US$ 9,4 bilhões.
"Esperamos que essa proporção mude. A tendência é que os segmentos de software e serviços ultrapassem a barreira de 50% [de faturamento] até 2020", declarou Sukarie. "O grau de maturidade da indústria de um país se mede quando este consegue fazer que os investimentos em software aumentem, porque a inteligência que move a inovação está mais no software", completou.
Segundo o executivo, a fatia maior do hardware na indústria de TI brasileira ocorre por conta da recente explosão de venda de aparelhos, como tablets e smartphones no país.

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Brasileiros já gastaram mais de R$ 12 bi na internet este ano

 

O faturamento do comércio eletrônico no Brasil somou R$ 12,74 bilhões entre janeiro e junho deste ano, alta de 24% antes o mesmo período do ano passado, segundo dados da E-bit.
Os brasileiros compraram 20% a mais no primeiro trimestre de 2013, se comparado com o mesmo período do ano anterior. O tíquete médio de compras aumentou 4%, chegando a R$ 359,49.
Com a alta nos resultados, a previsão anual se mantém. A E-bit espera que o país reporte faturamento de R$ 28 bilhões, o que representará alta de 25% em relação a 2012.

As informações são da Reuters.
Inflação
Outro levantamento feito pela PROVAR/FIA (Programa de Administração do Varejo/ Fundação Instituto de Administração) revelou que no mês de julho, eletrônicos, telefonia e celulares, e informática foram algumas das categorias que registram maior inflação no comércio eletrônico.
No geral, o índice e-Flatation registrou inflação de 0,08% nos preços apresentados nos sites, o que representa aumento de 0,21% em relação ao mês anterior.
Esta já é a quinta alta do ano, que acumula neste primeiro semestre inflação de 5,30%. Já na somatória dos últimos 12 meses, o índice apura inflação de 2,70%.
Além das três categorias citadas acima, os medicamentos, livros, brinquedos, e cine e fotos também sofreram aumentos nos preços. Já os eletrodomésticos, perfumes e cosméticos, CDs e DVDs apresentaram deflação no período.
Clique aqui para conferir a tabela completa das categorias que sofreram aumento.

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Executiva de tecnologia mais bem paga ganha US$ 4,3 milhões por mês

 

A Bloomberg divulgou um ranking com as 15 executivas mais bem pagas do mundo. A publicação analisou as mulheres que trabalham nas principais empresas listadas na Standard & Poor's 500, que incluem cinco profissionais do setor de tecnologia.
Em primeiro lugar está a diretora financeira da Oracle, Safra Catz, com salário anual de US$ 51,7 milhões, seguida de Marissa Mayer, presidente-executiva do Yahoo!, com remuneração de US$ 36,6 milhões, e Virginia Rometty, chairman e CEO da IBM, que ganha US$ 16,8 milhões.
A quarta e quinta da lista são Meg Whitman, presidente-executiva da HP, que fatura US$ 15,3 milhões, e Renee James, presidente da Intel, com salário de Us$ 15,3 milhões.
No ranking geral, as executivas aparecem em 1º, 2º, 7°, 9° e 10° lugares, respectivamente, e estão ao lado de profissionais da Avon, Sam’s Club, PepsiCo, Xerox e outras.
Para conferir o ranking completo, clique aqui.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Anatel vai colocar wi-fi em 300 mil orelhões

 

Você - assim como o redator desta nota - há de concordar que ninguém mais liga para os orelhões. Mas a Agência Nacional de Telecomunicações tem um plano para torná-los atraentes na era dos smartphones com preços acessíveis: instalar conexão wi-fi em 300 mil telefones públicos.

A meta foi estipulada nessa segunda-feira, 19, pelo presidente da agência, João Rezende. Segundo ele, o país tem 1 milhão de orelhões, muitos dos quais são subutilizados. Portanto, o plano é desativar 400 mil deles e modernizar os restantes, sendo que apenas a metade vai ganhar acesso à internet. Uma consulta pública será realizada em março do ano que vem para que os telefones repaginados entrem em operação até 2016.

Fãs do Orkut: por que eles rejeitam o Facebook?

 

No longínquo ano de 2004, há quase 10 anos, a internet brasileira vivia um “boom”. Surgia o Orkut, projeto experimental de um funcionário do Google, Orkut Buyukkokten. A explosão da rede social no Brasil coincidiu também com a popularização da internet e marcou uma era no país.

Alguns anos depois, fica muito clara a decadência do serviço, abandonado por usuários que debandaram em massa para o Facebook, e pelo próprio Google, mais interessado em voltar seus esforços para o desenvolvimento de recursos para sua outra rede social, o Google+.

Contudo, ainda existem aqueles que defendem com unhas e dentes o Orkut e se recusam a trocar de lado, mesmo após a maioria de seus contatos tomar o rumo da rede de Mark Zuckerberg. Estas pessoas até hoje se organizam em suas comunidades, onde enaltecem as qualidades de sua página favorita, em detrimento das outras.

O principal elogio que se faz ao Orkut é sua organização. Enquanto o Facebook cria um espaço unificado para o recebimento das atualizações, o “Feed de notícias”, o Orkut possui espaços diversos, cada qual para um conteúdo específico.

“As comunidades são mais organizadas que os grupos do Facebook, por causa dos tópicos. Cada coisa tem seu lugar certo diferente daquela bagunça e poluição visual lotada de anúncios que tem lá”, explica a entusiasta Fabi Mendes. As comunidades, inclusive, são o principal fator que prendem os usuários ao Orkut, como já foi mostrado em outra matéria do Olhar Digital.

Por muito tempo, principalmente no auge de sua popularização, o Orkut foi criticado pela vulgarização do conteúdo, principalmente quando as camadas com menor poder aquisitivo começaram a ter acesso à rede social. As críticas eram tão frequentes que os termos “orkutização” e “virar orkut”, embora denotem um forte preconceito de classe, caíram na boca do povo. Agora, com o esvaziamento da rede, parece que o movimento contrário está acontecendo.

“Antigamente, aqui no Brasil, todos usavam o Orkut e muitos só poluíam a rede. Agora todo esse povo foi para o Facebook. Agora lá está poluído e aqui está livre desta gente”, afirma uma usuária do Orkut, identificada apenas como Alicia.

E os números?Por mais que ainda existam os defensores do Orkut, as estatísticas mostram que ano após a quantidade vai diminuindo. Se em 2011 o Brasil observava o balancear das redes sociais aguardando pelo momento em que o Facebook deixaria o Orkut para trás, hoje nos resta constatar a crescente queda deste que por anos foi o maior site do gênero no país.

Desde o ano da ultrapassagem, a participação do serviço do Google em termos de acessos fixos no Brasil diminuiu 95,6%, de acordo com números da Experian Hitwise obtidos pela reportagem. Em abril de 2011, antes de ser batido pela turma de Mark Zuckerberg, o Orkut detinha 50,51% de participação, percentual que despencou a 2,20% no mesmo mês de 2013.

Atualmente o Orkut figura como terceira rede social mais acessada por aqui, perdendo para o YouTube, que tem 18,48%, e para o Facebook com seus 66,54%. Só que o ask.fm já bate à porta, com 2,10%, e até o Yahoo! Respostas se aproxima, com 1,80%.

A boa notícia para o Google é que, além do YouTube, que não para de crescer, a companhia tem outro produto começando a se destacar. Em 2012 o Google+ nem aparecia no ranking, e agora surge timidamente com 0,78%.
A tendência para o Orkut é que cada vez mais ele seja incorporado ao Google+, criando uma transição suave. Os perfis já podem ser ligados nas duas redes sociais e algumas comunidades também já estão interligadas em ambas as páginas. Resta saber se haverá o interesse dos atuais usuários em fazer parte de uma rede que é muito mais parecida com o Facebook do que com o Orkut.

Oficial: PlayStation 4 será lançado no Brasil em 29 de novembro

 

O PlayStation 4 chegará aos Estados Unidos no dia 15 de novembro e 14 dias depois na Europa e na América Latina. A confirmação desmente a declaração da própria Sony há alguns meses, quando havia prometido que o Brasil receberia o produto ao mesmo tempo que a América do Norte.

O anúncio foi feito nesta terça-feira, 20, durante a feira Gamescom, na Alemanha. Nos EUA, o videogame será vendido por US$ 400; no Brasil, entretanto, ainda não tem preço oficial. O console será mostrado no evento Brasil Game Show, onde mais detalhes sobre sua chegada ao país deverão ser revelados.

O Xbox One, principal concorrente, também será lançado em novembro. No mercado brasileiro, o videogame da Microsoft custará R$ 2,2 mil, a versão mais cara do mundo.

JogosA Sony promete disponibilizar 38 games até o fim do ano. Quando revelou o PS4, em junho, o CEO Jack Tretton confirmou que os preços oficiais dos jogos vão variar entre US$ 0,99 e US$ 60. Os mais baratos devem ser títulos independentes, baixáveis diretamente da PSN. Já os de US$ 60 se referem à maioria dos lançamentos. Games como Call of Duty: Ghosts, Assassin's Creed 4: Black Flag, Watch Dogs e Battlefield 4 estarão disponíveis para o console.

Confira outros títulos confirmados para o lançamento:
NBA 2K14
Skylanders Warp Force
Need for Speed: Rivals
Madden 25
FIFA 14
NBA Live
Killzone: Shadow Fall
Driveclub
Knack
Just Dance 5
LEGO Marvel Superheroes

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Imagina seu celular funcionando sem bateria


Um novo sistema de comunicação sem fio faz com que dispositivos eletrônicos funcionem sem depender de baterias. A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA.
A técnica, batizada de “ambient backscatter”, faz com que os aparelhos captem sinais de televisão e rádio – que nos rodeiam o tempo todo – e converta-os em energia elétrica. A novidade funciona sozinha, dispensando qualquer tipo de intervenção.
A inovação promete dar um passo rumo à concretização da “internet das coisas” e ainda pode se tornar essencial para o sucesso das chamadas “tecnologias vestíveis”, como relógios inteligentes.
A pesquisa foi divulgada em conferência em Hong Kong. Os desenvolvedores afirmam que já testaram a tecnologia com protótipos do tamanho de um cartão de crédito e obtiveram relativo sucesso.
Nos testes, os dispositivos foram posicionados a aproximadamente 10 km de torres de TV e conseguiram comunicar-se entre si sem baterias. As informações eram enviada a uma velocidade de 1 kilobit por segundo – suficiente para realizar pequenas tarefas, como envio d mensagens e emails.

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O chefão das drogas na Deep Web, a rede negra.




A Deep Web, como já relatamos em nosso especial sobre o assunto, tem de tudo, incluindo o submundo do crime organizado. O tráfico de drogas é algo muito presente na rede oculta e toda a operação se personifica na figura de um homem desconhecido: Dread Pirate Roberts.

Este, obviamente, não é seu nome verdadeiro e foi escolhido baseado no personagem do livro "The Princess Bride" ("A Princesa Prometida" no Brasil), cuja personalidade é passada de uma geração de piratas para outra. Ele é o responsável pela maior rede de comércio ilegal da web profunda, o site Silk Road ("Rota da Seda", em português) e foi contatado pela Forbes, que fez uma extensa entrevista sobre os negócios do site e seu perfil.

Roberts, que não é o primeiro administrador da rede e a comprou de seu antigo dono, se esconde por meio da rede Tor, que garante seu anonimato e dos usuários de sua rede. E, utilizando as Bitcoins, conseguiu construir boa parte de sua fortuna e não vê problemas em seu ramo de atuação.

“Sou orgulhoso do que faço”, afirma ele que ressalta que as drogas trazem, sim, problemas de saúde. “Esta não é a questão. As pessoas são donas de si mesmas e de seus corpos e é seu direito usar o que quiserem. Não é função minha, do governo, ou de mais ninguém decidir o que uma pessoa pode fazer com seu corpo”, afirma.

Roberts se caracteriza como um libertário, favorável às liberdades individuais, independente do que esta liberdade possa fazer com a pessoa. Desta forma, a Silk Road, que funciona como um eBay para drogas, impõe algumas diretrizes aos seus usuários.

“Não permitimos a venda de nada que possa causar danos a pessoas inocentes, ou que tenha sido necessário lesar inocentes para obter e vender. Por exemplo, não é permitido a venda de produtos roubados, dinheiro falso, assassinos de aluguel ou pornografia infantil”, afirma o chefão da Silk Road, que diz que o site nada mais é do que um veículo para uma mensagem maior.

“O que fazemos não é só sobre vender drogas ou ‘enfrentar o sistema’. É sobre levantar-se por nossos direitos como seres humanos e recusar-se a aceitar isso quando não fizemos nada de errado. A Silk Road é um veículo para esta mensagem. Todo o resto é secundário”, afirma.

Mesmo assim, Roberts sabe que seu site é ilegal. E como em todos os lugares, onde há mercados negros, analógicos ou digitais, há violência. No caso da Silk Road, como é virtualmente impossível identificar seus donos e operadores, os ataques são virtuais. Mais de uma vez o site já teve de sair do ar por causa de hackers. Talvez da concorrência? Roberts não confirma.

O fato é que o “pirata” só saiu das sombras para dar a entrevista à Forbes porque a competição pelo mercado de drogas da Deep Web tem aumentado. Recentemente, a Atlantis, principal concorrente, que se aproveitou bastante do período em baixa da Silk Road, realizou esforços para atingir o público da superfície da internet. A página até mesmo lançou um vídeo publicitário no YouTube, com direito a musiquinha engraçadinha, para convidar usuários a se aventurarem na Deep Web para realizar suas compras. Outro serviço que tem crescido é o Black Market Reloaded, também usando o modelo de negócios da Silk Road.

Mesmo assim, Roberts não teme a concorrência, que considera saudável para a “indústria”, e acredita que mais rivais o manterão sempre motivado em seu negócio.

Como não poderia deixar de ser, Dread Pirate Roberts recebe muito dinheiro com seu negócio, já que a Silk Road recebe 10% de comissão a cada venda. Contudo, ele evita gastar muito para se manter longe das atenções das autoridades. “Não gasto além do que eu poderia justificar, o que muitas pessoas consideraria pouco. Cuidar da Silk Road é muito mais atraente do que qualquer atividade de lazer, então eu não preciso de muito para viver feliz”, ele conta.

“Eu não venderia a Silk Road por um valor menor do que 10 dígitos, talvez até 11 dígitos. Se alguém pagaria isso é outra história, mas em algum momento vocês precisarão incluir o Dread Pirate Roberts no ranking das pessoas mais ricas da Forbes”, provoca o traficante, em contato com o repórter Andy Greenberg, da Forbes.

Saiba como acessar fotos que foram apagadas no Facebook

 

Em 2009, o site Ars Technica descobriu que as fotos excluídas por usuários do Facebook, na verdade, não estavam sendo excluídas. À época, a rede disse que trabalhava numa solução para o problema, só que três anos mais tarde o mesmo site percebeu que o problema persistia, ao que o Facebook disse que reduziria o tempo de exclusão - já que fotos deletadas há mais de um ano permaneciam acessíveis.
Da última vez em que esse assunto veio à tona, em 2012, o Facebook afirmou ter adotado um sistema que apagaria as fotos em no máximo 45 dias, e isso parece ter sido feito, mas ainda dá para recuperar imagens. Há uma forma de se fazer isso, mas a possibilidade é tão restrita que não é considerada falha (o próprio Facebook não considera).
O esquema foi descoberto pelo perito especialista em crimes digitais José Antonio Milagre, que realizou alguns testes em parceria com o especialista em segurança da informação Ewerson Guimarães. De acordo com os resultados, é possível recuperar imagens mesmo após terem sido deletadas há uma semana.
Para fazer isso é necessário que você tenha a pessoa "alvo" como amiga no Facebook e que a inclua na lista de notificações. Desta forma, sempre que ela publicar uma foto você será avisado, e é por ali que a imagem pode ser recuperada.
Ao receber uma notificação, clique sobre a miniatura da foto com o botão direito e escolha a opção "inspecionar elemento". Existe um link da imagem, ali, que fica disponível por um tempo antes de o Facebook efetivamente deletar o conteúdo.
Reprodução

Há, porém, uma série de variáveis a se considerar. Em primeiro lugar, a foto disponível neste link é bem pequena (porque o link corresponde à imagem de notificação); para aumentá-la é preciso alterar a letra "s" que fica antes da terminação .jpg para "a". Uma versão em tamanho real pode ser vista trocando por "n" ou "b", mas estas somem rapidamente. Também dá para recuperar imagens de fan pages, mas neste caso a versão "n" fica disponível por tempo indeterminado.

Reprodução

Outro entrave é o fato de que você precisa estar com o Facebook aberto no momento em que seu amigo postar a imagem, porque só assim você será notificado. Caso ele suba e delete a imagem num momento em que você não estiver conectado, o Facebook nem sequer te enviará uma notificação sobre isso. Fizemos testes aqui no Olhar Digital: basta atualizar a página para a notificação desaparecer, portanto o truque é bem efêmero.
A dupla que descobriu o esquema contatou o Facebook para fazer um alerta, mas a rede social disse que já conhecia a situação e que não tem como mudá-la. "Seu relatório descreve um dos cenários sobre os quais não temos controle", diz a empresa.
O Facebook explica que nem sempre é possível evitar efeitos retroativos, o momento em que uma pessoa posta uma foto pode ser justamente o momento em que outra está visitando seu perfil e, portanto, a foto será vista mesmo que seja deletada. E sem atualização automática nos perfis do Facebook (o refresh), você pode passar o dia todo olhando para uma postagem que foi excluída há horas - talvez há dias.


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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

68% dos CEOs são usuários ativos de redes sociais, diz estudo

 

Levantamento feito pela Ciceron, agência de marketing digital, revela que 68% dos executivos listados na Fortune 500 são ativos nas redes sociais. Destes, 28% estão no LinkedIn, 7% estão no Facebook, 6% estão no Twitter e 1% no Google+.
77% dos profissionais mais bem-sucedidos do mundo usam apenas 1 rede social, enquanto 19% usam 2, 3% dos executivos possuem conta em 3 sites diferentes e 2% estão presentes em 4 redes.
Ao comparar os números com internautas comuns, as porcentagens sobem para 58% no Faceboook, 17% no LinkedIn, 15% no Twitter e 12% no Google+.
De acordo com a Forbes, o famoso investidor Warren Buffet, por exemplo, tuitou duas vezes entre 2 de maio e 7 de agosto, mas conta com mais de 550 mil seguidores. Já a presidente-executiva da HP, Meg Whitman, tem mais de 260 mil conexões no LinkedIn mesmo sem ser considerada uma usuária ativa na rede.
Veja abaixo um infográfico completo sobre o assunto (em inglês).

Reprodução

Produtos da Microsoft ficarão mais caros no Brasil

 

Os usuários de serviços da Microsoft podem se preparar. Os softwares da empresa terão o preço reajustado a partir do dia 1º de setembro, embora a empresa não confirme oficialmente de quanto será este aumento.

Em comunicado ao Olhar Digital, a empresa confirma o reajuste previsto para o mês que vem, mas não explica nem quais de seus softwares poderão sofrer o aumento de preço.
"A Microsoft está realizando um alinhamento de preços para alguns produtos comercializados para empresas a partir de 1º. de setembro. Os objetivos desse alinhamento são equilibrar os custos incorridos nos últimos anos, bem como garantir os investimentos futuros no negócio", revela a companhia em comunicado.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Conheça o veículo que viaja a mais de 1.200 km/h

 

Elon Musk, fundador do PayPal, da Tesla Motors e da companhia espacial SpaceX, apresentou nessa terça-feira (13) um transporte terrestre capaz de circular a 1.220 km/h, mais rápido que um avião e muito próximo à barreira do som, de 1.234 km/h.

O veículo só existe em teoria por enquanto, mas teve funcionamento e tecnologia detalhados. Segundo Musk, o Hyperloop -- como foi batizado -- será movido a energia solar e unirá vagões encapsulados dentro de um tubo preparado para receber as condições ambientais necessárias para o deslocamento quase supersônico. (Veja foto abaixo)

A invenção não é barata, embora pretenda ser popular. Para testar o desempenho no trajeto de ida e volta entre Los Angeles e San Francisco (550 km), são estimados investimentos de US$ 6 bilhões para a construção de duas linhas de tubo. A distância seria percorrida em 30 minutos e o veículo levaria até 28 pessoas.








 Reprodução

O custo por passagem no Hyperloop seria de US$ 20, mais barato que os serviços de transporte público de longa distância nos Estados Unidos. "O Hyperloop é a solução para o caso específico de duas cidades entre as quais há muito tráfego e que se encontram a menos de 1.500 quilômetros uma da outra", explicou Musk à agência Efe.
Ao contrário do que se imagina, a viagem não seria turbulenta, segundo seu criador, porque os canos usados no modelo estariam instalados sobre pilares elevados, o que proporcionaria baixa pressão e ambiente confortável durante o percurso.

Elon Musk diz que o projeto é viável e depende de tecnologia já existente, mas rechaçou focar esforços para lançá-lo a curto prazo em função dos compromissos com as empresas que comanda.

Com informações da agência Efe 

Saiba quanto custa estudar fora do Brasil

Veja ainda os melhores cursos de TI do mundo e opções de graduações de qualidade no Brasil 

 

Ter um diploma internacional pode ser excelente para a carreira, mas, também extremamente 'pesado' para as finanças. Um levantamento feito pelo HSBC revela quais são os países mais caros para se estudar. 
Em primeiro lugar está a Austrália, com custo anual médio (mensalidade) de US$ 25,3 mil, seguido dos Estados Unidos, que exige cerca de US$ 25 mil por ano. O ranking ainda traz o Reino Unido (US$ 19,2 mil), Emirados Árabes (US$ 21,3 mil), Canadá (US$ 18,4 mil), Singapura (US$ 14,8 mil), Hong Kong (US$ 13,1 mil), Japão (US$ 6,5 mil), Rússia (US$ 3,1 mil) e China (US$ 3,9 mil). Entre os mais baratos estão Taiwan (US$ 3,2 mil), Espanha (US$  1 mil) e Alemanha (US$ 635).
O estudo revela também a média anual de custo de vida e o total desembolsado por um estudante durante um ano no país. (veja a tabela abaixo) Atualmente, 3 milhões de pessoas cursam o ensino superior em um país estrangeiro.

Vale lembrar que, segundo a revista britânica Times Higher Education, as cinco faculdades com as melhores reputações do mundo em cursos de TI são norte-americanas e britânicas: Harvard, MIT, Cambridge, Oxford e Berkeley.
Para quem se interessou em saber quais cursos as faculdades oferecem e como funcionam os processos de admissão, clique aqui. Aproveite e veja aqui opções brasileiras de graduações em tecnologia da informação. A Universidade de São Paulo (USP) desbancou a francesa Sorbonne no ranking das faculdades mais renomadas do mundo.
Na área de tecnologia, a instituição paulista oferece cursos de Ciências da Computação (São Paulo e São Carlos) Engenharia da Computação (São Paulo e São Carlos), Física Computacional (São Carlos), Sistemas de Informação (São Paulo), Matemática Aplicada e Computacional (São Paulo), Informática (São Carlos) e outros cursos relacionados ao tema. 

Reprodução

EA vende 8 jogos pelo preço que você quiser pagar

 

 A Electronic Arts está realizando uma promoção dos sonhos para muitos jogadores. A empresa entrou no "Humble Bundle" e está vendendo oito de seus jogos consagrados pelo preço que o jogador quiser pagar.

Os jogos que foram disponibilizados são Dead Space e Dead Space 3, Mirror's Edge, Crysis 2 Maximum Edition, Burnout Paradise: The Ultimate Box, Medal of Honor, Battlefield 3 e The Sims 3 Starter Pack.

Os dois últimos jogos, no entanto, serão liberados apenas se o jogador pagar mais do que a média de outros usuários. Atualmente o valor médio gira em torno de US$ 4,50.

A receita da venda dos jogos não irá para os cofres da Electronic Arts e será totalmente destinada a instituições sem fins lucrativos como Human Rights Campaign, Watsi, a San Francisco AIDS Foundation, a Cruz Vermelha americana, e a American Cancer Society. O comprador pode escolher a proporção que cada uma receberá do dinheiro.

O jogador também tem a opção de dar uma parte do dinheiro para a empresa Humble Bundle, que organiza estes pacotes de games com fins beneficentes.

Todos os jogos poderão ser ativados no Origin, a plataforma da EA, e alguns deles podem ser ativados no Steam. Para conferir, basta clicar aqui. Os games estão disponíveis apenas para PC.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

EUA espionam mais de 31 bilhões de fotos por dia

 

Na sexta-feira passada, uma informação importante foi divulgada pelo governo dos Estados Unidos: em missões estrangeiras, a Agência Nacional de Segurança espiona 1,6% do tráfego mundial de internet, que diariamente produz 1,826 petabyte de conteúdo. E embora a NSA tenha minimizado esses números, ainda é muita coisa.
Levantamento feito pela Locaweb a pedido do Olhar Digital revela sobre o quanto eles estavam falando. São quantidades expressivas, mesmo observando apenas três dos elementos fundamentais da rede mundial de computadores: imagem, música e vídeo.
Esse 1,6% bisbilhotado por Barack Obama equivale a mais de 31 bilhões de imagens em tamanho 10x15 (o padrão dos álbuns de fotografia). Se levarmos em conta filmes em resolução Blu-ray (bem melhor que boa parte do que está no YouTube), seriam mais de 15 milhões.
Em termos musicais os números também impressionam. Seriam mais de 6 bilhões de arquivos em MP3 com 3 minutos de duração cada; o equivalente a 35 mil anos de música.
Só que nem tudo isso é efetivamente analisado. Um relatório da NSA diz que somente 0,00004% do total é separado para revisão - uma moeda de 10 centavos dentro de uma quadra de basquete, segundo a agência. Mas, em termos de conteúdo, continua sendo bastante coisa. 784,2 mil fotos, 382 vídeos e 153,5 mil músicas são olhadas de perto pelo órgão de espionagem norte-americano. Todos os dias.

Facebook tem 15 vagas abertas em São Paulo

 

A maior rede social do mundo está com 15 vagas abertas em São Paulo. As posições buscam profissionais para áreas de marketing, desenvolvimento, mídia, monetização, pequenas e médias empresas, e vendas internacionais.
No próprio site do Facebook, a companhia dá dicas para quem quer entrar em um dos times mais cobiçados do mundo: Para se candidatar, clique aqui.
- Foco no impacto
A companhia afirma que para ter fortes impactos é necessário foco na resolução dos problemas. Eles esperam que todos dentro da empresa sejam bons em encontrar problemas para solucionar.
- Mova-se rápido
O lema da companhia é: mova-se rápido e 'quebre' as coisas. A ideia é que se o funcionário nunca errou, ele não está se movendo rápido o suficiente. No Facebook, eles têm menos medo de errar do que de perder oportunidades.
- Seja corajoso
"O maior risco é de não se arriscar". Este outro lema da empresa reforça a ideia de que é necessário arriscar. Eles encorajam todos a tomar decisões corajosas, mesmo que isso signifique errar em algum momento.
- Seja aberto
A equipe acredita que quanto mais aberto o mundo, melhor. Pessoas informadas tomam melhores decisões e oferecem melhor impacto. Lá eles trabalham para que todos tenham acesso ao maior número de informações sobre a companhia. Nada de segredos.
- Construa valores sociais
O Facebook foi criado para tornar o mundo mais aberto e conectado. Eles esperam que todos se foquem em construir um real valor para o mundo, em tudo o que façam.

Neste link, Alexandre Hohagen, vice-presidente para América Latina do Facebook, dá sugestões de como alavancar a carreira. Leia e aumente suas chances de sucesso.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Executivos brasileiros dão dicas para alavancar a carreira

Leia o que Rodrigo Kede, da IBM, Laércio Cosentino, da Totvs, e Alexandre Hohagen, do Facebook, têm a dizer 
 
 
 



ReproduçãoO mais novo CEO da IBM, com apenas 41 anos, iniciou sua carreira na própria fabricante aos 21 como estagiário. O segredo, segundo Rodrigo Kede, foi sair da zona de conforto.

"Assim que surgia um novo desafio, eu me candidatava para solucioná-lo, mesmo não conhecendo bem a área. Sair da zona de conforto é para mim fundamental no desenvolvimento pessoal de qualquer um, independente da área ou empresa que trabalhe", disse em entrevista exclusiva ao Olhar Digital Pro. "Sempre me coloquei em funções relevantes independente da idade", finalizou.

Outra questão determinante na carreira foi a dedicação pessoal. Kede nunca contou com a sorte e sim com as oportunidades que apareceram. Antes de assumir a presidência da empresa, o executivo foi diretor financeiro, aos 33 anos, VP de serviços de tecnologia, onde atingiu crescimento de 18% na área, além de ter trabalhado em três outros cargos na IBM Estados Unidos. (Veja entrevista completa com ele aqui)

ReproduçãoLaércio Cosentino, presidente da Totvs, começou a trabalhar aos 10 anos na loja de seu avó, a Mongaguá Magazine, no litoral de São Paulo. Até os 14 anos, o executivo trocou o período de férias escolares pela venda de roupas, eletrônicos, perfumes, e solução de problemas administrativos e de contabilidade.

"Estes anos despertaram em mim a veia do empreendedorismo. Tive a experiência de servir pessoas, lidar com reclamações, ajudar nas decisões de compra”, disse em entrevista à Exame.

Aos 17 anos, entrou como estagiário da SIGA Sistemas e em um ano foi promovido a programador. Dentro da companhia, Cosentino teve uma rápida ascensão: passou de analista a gerente, diretor e, por fim, sócio. A SIGA virou Microsiga, focada no desenvolvimento de softwares para microcomputadores, e o embrião da Totvs.

"Brinco que eu fazia tudo o que ninguém queria fazer. Ao ser efetivado, passei a participar mais dos processos e a ver os resultados práticos do trabalho da empresa." "É importante saber tirar proveito e aprender com todas as experiências ao longo da trajetória", concluiu.

Por fim, Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook na América Latina, reuniu experiências em diversas áreas e empresas antes de chegar à rede social. O executivo é jornalista e começou a carreira na indústria farmacêutica.

Na Dow Química, ele cuidou da área de comunicação e relações públicas, mas, chegou a trabalhar com marketing, publicidade, recursos humanos e vendas em outras companhias, como a Boehringer, UOL, HBO e Google, onde foi gerente geral do Brasil.

"Sempre tive muita consciência de que a combinação de uma carreira eclética em vários setores com diferentes experiências profissionais poderiam me fazer um profissional melhor e me dar melhores oportunidades de carreira", disse em entrevista ao Estado de S. Paulo.

Reprodução 

Hohagen acredita que a ousadia é uma boa característica, por isso, nunca teve medo de tentar coisas diferentes. E foi justamente esta característica empreendedora que o fez atingir resultados. Segundo ele, os bons números do segundo trimestre do Facebook foram impulsionados pela América Latina. No entanto, a região ainda tem muito o que crescer.

"Aqui temos 600 milhões de pessoas e ainda há 250 milhões que nunca se conectaram à internet. Meus chefes em Menlo Park [Estados Unidos] estão olhando para cá e dizendo: é uma região com muito potencial, porque ainda está muito longe da saturação", finalizou.

 

Samsung apela pelo direito de vender produtos nos EUA

 

A Samsung anunciou no domingo, 11, que recorrerá da decisão da Comissão de Comércio Internacional (ITC, em inglês) dos Estados Unidos de vetar a venda de alguns aparelhos que violam patentes da Apple. "Tomaremos todas as medidas que forem necessárias, incluindo ações legais, para que nossos pedidos fiquem refletidos na decisão", disse em comunicado repercutido pela Efe.

A punição foi estipulada na última sexta-feira e enquadra modelos antigos da coreana, lançados em 2010 e 2011, como o Galaxy S II e o Galaxy Tab 10.1. Analistas estimam que o impedimento terá mais repercussão que impacto real nas vendas, pois representa menos de 1% do portifólio da asiática.

A ITC determinou a violação de duas patentes da Apple, relacionadas à entrada de fones de ouvido e à "Steve Jobs patent", que envolve a tecnologia touchscreen. O presidente Barack Obama tem até 60 dias para intervir e derrubar a medida que prejudica a Samsung.

No início da semana passada, a Apple obteve outra vitória em sua terra natal quando Obama impediu a proibição das vendas de modelos de iPhone e iPad listados na disputa entre as gigantes, também travada nos tribunais de nove países.

Pirate Bay lança navegador que dribla bloqueios

 

O Pirate Bay lançou um navegador para burlar mecanismos locais que vetem o acesso ao maior site de compartilhamento de arquivos torrent do mundo.
O PirateBrowser, na verdade, funciona como uma versão adaptada do Tor, navegador pelo qual é possível ir à deep web. Ou seja, no fundo, é o Firefox reconfigurado.
Ao invés de prover acesso à rede oculta, a configuração permite que o internauta confira determinados endereços proibidos - como o próprio Pirate Bay.
Para baixar o PirateBrowser, basta clicar neste link e seguir os passos.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Pioneiro em ofertas no Brasil, dono do SaveMe não entendia de tecnologia

Em entrevista exclusiva, Guilherme Wroclawski conta como construiu um negócio às pressas e às cegas 

 

Reza a lenda empresarial que para empreender é preciso conhecer muito bem o segmento cobiçado. Mas, Guilherme Wroclawski e Heitor Chaves, fundadores do site SaveMe, são a prova viva de que colocar a ‘mão na massa’ pode vencer a falta de conhecimento.
Em 2009, quando resolveram empreender, os amigos decidiram em um bate-papo informal que abririam um site de compras coletivas. Com o mesmo espírito despretensioso, meses depois, abandonaram a primeira ideia para tocar um projeto novo: um agregador de ofertas.
Sem dinheiro para investir na tecnologia necessária ou informações suficientes sobre o cenário de startups, ambos passaram quatro meses inserindo manualmente todas as promoções encontradas na web. 
"Por um tempo trabalhávamos nos dois projetos: Coletivar [site de compras coletivas] e ZipMe [agregador de promoções]. Das 9h às 19h ficávamos no Coletivar e a partir da meia noite passávamos a incluir as ofertas no agregador. No início precisávamos de poucas horas. Depois, passávamos a madruga em claro. No meio disso, ainda tínhamos que entregar o TCC [trabalho de conclusão de curso] da GV", lembra Guilherme.
O ZipMe se popularizou e começou a faturar. Um investidor ofereceu injeção de capital, mas no dia do fechamento do acordo, o Buscapé recorreu à dupla. Eles optaram pela empresa brasileira e, em outubro de 2010, se alojaram no escritório da companhia, onde estão até hoje.

Atualmente, a vida da dupla é um pouco mais fácil. Com um orçamento polpudo, cerca de R$ 5 milhões apenas para o plano de mídia, eles possuem toda a infraestrutura necessária para comandar o site líder no setor de ofertas.
Em entrevista ao Olhar Digital, Guilherme lembra o início do projeto e reforça a ideia de que a flexibilidade e dedicação são essenciais no empreendedorismo. Confira o bate-papo abaixo.
Olhar Digital - Conhecendo sua história, parece que vocês usaram o conceito de "Lean Startup", que tem como principal característica colocar o produto no mercado e ajustá-lo conforme os feedbacks dos usuários. Vocês já conheciam este conceito? Sabiam qual caminho seguir no início?
Guilherme Wroclawski - Seguimos este conceito sem conhecê-lo. Aliás, não sabíamos muita coisa do mercado de empreendedorismo. Também tínhamos pouco conhecimento do segmento de tecnologia. Abrimos o 'Coletivar' antes de estudar o setor. Na semana do lançamento, descobrimos que o Peixe Urbano já tinha seis mil cadastrados, o Groupon estava chegando ao Brasil e o ClickOn tinha acabada de ganhar um belo investimento.
Pensamos: "Ferrou! Vamos ter que repensar nosso negócio". Mas, a ideia do SaveMe surgiu naturalmente. Ao entrarmos nos sites de compras coletivas pensamos que seria inteligente agregar todas as ofertas em um único lugar.
O fato de não conhecermos muito a área não nos trouxe vícios e pudemos pensar como usuários. Além disso, não nos prendemos ao Business Plan. Tivemos flexibilidade para pivotar, mudar de ideia.
Eu tento levar este estilo de empreendedorismo para todos os lugares. O principal para mim é prestar atenção no todo, se dedicar e correr atrás.
OD - Como foram os primeiros meses do SaveMe, que na época era chamado de ZipMe?
GW - Foi um superaprendizado colocar o site no ar para testá-lo, especialmente porque Heitor e eu éramos tudo: SAC, TI, RH... Para quem está iniciando o ideal é aprimorar o produto ao longo dos acontecimentos. Diversas coisas que deram errado se tornaram grandes aprendizados, até o fato de termos 'errado' na criação do primeiro site.
Hoje em dia eu vejo que o obstáculo, como o que passamos para incluir as ofertas sem a ajuda de tecnologia, é o que te diferencia dos concorrentes. Todos chegam a alguma barreira, cabe a você saber ultrapassá-la. E quando se acha uma maneira, este problema se torna uma fonte de valor. Você vira expert em resolver problemas.

OD - Além da dedicação, o que é necessário para empreender? Há uma pitada de sorte?
GW - Acredito que o networking [rede de relacionamentos] seja um dos pontos mais importantes. Aqui no Brasil muitas pessoas têm a síndrome dos gêmeos do Facebook [irmão Winklevoss, que acusaram Mark Zuckerberg de roubar a ideia da rede social], e acham que todos vão roubar sua ideia. Mas isso não acontece. Ninguém está esperando uma brecha para copiar algo. O sucesso se compõem de 10% ou 20% de ideia e o resto de implementação. Cada um faz de uma forma e você sempre deve buscar fazer algo diferente do concorrente.
Tem que dar a cara a tapa, expor suas ideias. Quando começamos, não sabíamos muita coisa, e usamos o networking ao nosso favor. Um amigo advogado ajudou, outros deram indicações de programadores...
OD - Ao abordar o tema 'empreendedorismo no Brasil', fica a pergunta: quão difícil é vencer no país das burocracias e impostos?
GW - Abrimos a empresa com a ajuda de contadores da família e grande parte do nosso investimento foi usado para essas burocracias – até por isso não conseguimos investir muito em tecnologia [eles tinha R$ 5 mil em caixa]. Mas, ao entrarmos no Buscapé, conseguimos evoluir e acho que esse foi o grande diferencial. Dentro da empresa tivemos toda infra-estrutura necessária, desde computadores ao RH.
O fato de não termos de ter construído uma empresa completa sozinhos fez com que pudéssemos nos focar apenas no core business [principal negócio]. E este foi o argumento do Buscapé quando nos abordaram, e o diferencial do primeiro investidor, que só injetaria o dinheiro e nos deixaria sozinhos para tocar a empresa.
Acho que no Brasil um bom modelo para se seguir é esse. Hoje, dentro da empresa, passamos de comprado para compradores. O SaveMe adquiriu o Modait e tem 75% da startup. Claro que o modelo a seguir depende muito do negócio e da experiência dos envolvidos.
OD - Logo após a criação do SaveMe, o mercado de compras coletivas caiu. Um dos motivos foi a falta de comprometimento dos fornecedores. Como isso afetou vocês? E como contornaram a situação?
GW - Há muito tempo sabíamos que as ofertas do SaveMe não poderiam se restringir às compras coletivas. O site começou com essa ideia, mas, logo se tornou um grande agregador de promoções, um facilitador para quem busca ofertas na web. No primeiro ano já tínhamos outras iniciativas, como a Black Friday, em que o site oficial foi o SaveMe.
Acredito que a grande contribuição dos sites de compras coletivas não foi a compra online, mas, a compra de serviços pela internet. Quem antes comprava um corte de cabelo ou um almoço em um site? Isso fez toda a diferença no mercado e refletiu no SaveMe também, que pôde agregar as mais diversas ofertas e das mais diversas maneiras.
Surfamos o tsunami das compras coletivas e agora estamos aproveitando outras ondas. Somos o hub de ofertas, o outlet online, os caçadores de promoções no varejo... A premissa lá atrás sempre foi: vamos ajudar os usuários a comprar com preços melhores, independente de onde vinha aquela oferta.
Mas é importante lembrar que somos rigorosos com nossos fornecedores. Avaliamos todos desde a Amazon até o menos conhecido. Fazemos varreduras nas redes sociais, fale conosco e Reclame Aqui. Também temos um esquema de advertência, a cada três recebidas, o fornecedor é afastado do site até que o negócio esteja solidificado. Por mais que eu perca certo faturamento com a ausência de alguns fornecedores, a falta de comprometimento pode acabar com a reputação da minha empresa no futuro.

Reprodução   
Guilherme e Heitor, fundadores do site agregador de ofertas

OD - Com essa versatilidade do site, podemos esperar mudanças?
GW - No mercado de ofertas, a mobilidade tem grande importância, porque mexemos com o impulso. A geolocalização, por exemplo, é uma excelente plataforma para ser explorada. Podemos mostrar ofertas próximas do usuário.

Atualmente o acesso nos dispositivos móveis corresponde a 10% a 15% do nosso negócio, sendo que os tablets são mais usados que os smartphones. A curva é interessante, porque em um ano o número dobrou. A velocidade de crescimento que tivemos no início com a web, temos agora no mobile, por isso, olhamos com carinho para a plataforma. Mas, ainda estamos discutindo como será a experiência do SaveMe nos dispositivos móveis.

Microsoft tem 33 vagas abertas no Brasil

 

A Microsoft está com 33 vagas abertas no Brasil. As oportunidades trazem posições em escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. Os cargos vão de executivo de canais até engenheiro de suporte. Todas as vagas são descritas em inglês e o processo de seleção também exige conhecimentos no idioma.
A própria Microsoft dá dicas para quem quer se candidatar, veja abaixo:
- Resuma experiências de trabalho e formação;
- Descreva qualidades e especialidades;
- Destaque conquistas e realizações em outros trabalhos, não apenas tarefas e responsabilidades;
- Ressalte uma característica específica que se encaixa com a vaga;
- Não subestime a importância de completar o currículo, mantê-lo atualizado e garantir que seus dados de contatos estejam corretos;
- Seja honesto, paciente e realce qualidades sem exagerar;
- Revise erros ortográficos mais de uma vez;
- Use a ferramenta de construção de currículo da própria Microsoft.
Para conhecer as vagas e se candidatar, clique aqui.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Gigantes de tecnologia submetem funcionários a rituais; conheça

 

As grandes empresas de tecnologia são conhecidas por oferecer uma série de benefícios aos seus funcionários. Contudo, como a maioria das companhias, elas também possuem suas próprias tradições e brincadeiras internas, principalmente quando o assunto são os seus novos funcionários.

Abaixo está uma lista de brincadeiras, maluquices e hábitos esquisitos levantados pelo Business Insider, com os quais os funcionários precisam se acostumar a lidar para serem aceitos em seu novo ambiente de trabalho. Confira:

- Como forma de integração, o Google realiza um pequeno trote com os novos empregados. Os "Googlers" novatos recebem um bonezinho colorido com as cores da empresa (veja foto acima) e uma hélice na parte superior que eles deverão usar durante o seu primeiro "TGIF" ("Thank God It's Friday"), o encontro semanal dos funcionários da companhia, que acontece às sextas-feiras. O chapéu vem com a inscrição "Noogler", uma junção da palavra "New" com "Googler".

- Zuckerberg gosta de passear em um bosque com seus novos funcionários do Facebook. Pode parecer meio esquisito, mas nesta caminhada ele passa para o novo empregado sua visão sobre a empresa, ressalta que "dinheiro não é um problema" e que o funcionário pode começar a trabalhar imediatamente se ele preferir.

Reprodução- Os novos trabalhadores da Apple recebem um iMac novinho em folha. Mas eles mesmos precisam configurá-lo. Os empregados também enfrentam período de orientação, no qual recebem uma camiseta com os dizeres "Class of [ano]", com o ano em que a pessoa entrou na companhia.


- No Twitter, os novos funcionários recebem uma bela garrafa de vinho de seus novos empregadores, juntamente com uma camiseta. Alguns têm até a oportunidade de tomar um café da manhã com o CEO da companhia, Dick Costolo.

- Ao entrar no LinkedIn, os novos funcionários recebem uma bolsa cheia de produtos de acordo com seus interesses, além de uma garrafa de água, um caderno, e uma cópia do livro "Comece por Você", escrito pelo fundador da empresa, Reid Hoffman. Ele também encontrará sua mesa toda decorada e um cartão escrito "You are [In]" ("Você está dentro"), fazendo referência ao logotipo da companhia.

- A Amazon possui uma tradição histórica de usar portas como mesas de trabalho, fixadas a pedaços de madeira que servem como pés, desde que a empresa foi fundada. Antigamente, como forma de reduzir os custos, os próprios funcionários precisavam montá-las. Atualmente elas já vêm montadas. O CEO da empresa, Jeff Bezos, diz que as mesas são símbolo da contenção de gastos com despesas desnecessárias.

Reprodução- Na Microsoft, a tradição diz que você faz aniversário mas quem ganha presente são seus colegas. A cada ano que você completa na companhia, você precisa distribuir 1 libra (cerca de 450 gramas) de M&M's para seus companheiros de trabalho. Ou seja: se você trabalha na companhia há 20 anos, precisa levar 9 quilos de confeitos.

- Agora, se você se candidatou a uma vaga no Yahoo!, é bastante provável que seu currículo seja lido por ninguém menos que a CEO da empresa, Marissa Mayer. Ex-funcionária do Google, ela herdou este hábito de seus antigos empregadores, e todas as contratações passam antes pelo seu crivo.