quarta-feira, 31 de julho de 2013

Confira 5 smartphones de ponta que não chegarão ao Brasil



Com o aumento do poder de compra do brasileiro nos últimos anos, o país tem entrado cada vez mais na mira das grandes empresas de tecnologia, ávidas por trazer seus produtos para um mercado crescente.

Entretanto, isso não significa que todos os eletrônicos de ponta cheguem por aqui. Muitas vezes, as empresas optam por não trazerem seus aparelhos por inúmeros motivos, seja incompatibilidade com o mercado ou falta de uma representação ativa local.

Abaixo estão alguns dos aparelhos que poderiam ser sucesso no Brasil, mas simplesmente nunca chegaram (nem devem chegar):

HTC One
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Um dos lançamentos mais aclamados do ano, o One é elegante e possui uma das configurações mais robustas do mercado. O dispositivo conta com tela de 4,7 polegadas com resolução 1080p. Ele apresenta processador quad-core com o clock de 1,7 GHz, 2 GB de RAM e até 64 GB de armazenamento, mas não possui slot para cartão SD.
Isso tudo é muito bacana, mas existe um grande problema: a HTC não tem representação no Brasil.

Desta forma, os brasileiros até podem trazer o dispositivo de fora do país ou importá-lo, mas ele nunca terá a homologação da Anatel. E o órgão já fala publicamente que tem interesse em banir os celulares “piratas”, que não são homologados. Neste caso, o One, do alto de toda sua potência, seria considerado apenas mais um “xing-ling” e bloqueado.

Sony Xperia Z
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O top de linha da Sony no Brasil é o Xperia ZQ (lançado internacionalmente com o nome ZL), mas o verdadeiro campeão da linha Xperia chama-se apenas Z.

Na realidade, não são grandes as diferenças entre os dois aparelhos. Em quesito desempenho, eles são praticamente idênticos, com especificações iguais. Contudo, o Z foi planejado para ser mais resistente do que seu “irmão” brasileiro e é à prova d’água.

Já no quesito aparência, o Z vence por apresentar uma carcaça mais fina (7,9 mm contra 9,8mm) e contar com um peso um pouco menor do que o do ZQ (146g contra 151g). O aparelho vendido no Brasil ainda vem com uma câmera frontal esquisita, posicionada na parte inferior do aparelho, o que pode ser incômodo para videochamadas.

Como vantagens, porém, o modelo brasileiro consegue ser um pouco menor, mesmo com o mesmo tamanho de tela, já que apresenta bordas menores e ainda possui um botão físico dedicado à câmera. O dispositivo oferece, também, um sensor infravermelho que faz com que ele possa ser usado como controle remoto.

Segundo a Sony, pesquisas mostraram que o ZQ se adequaria mais ao público brasileiro e por isso preferiram apostar no modelo por aqui.

Nokia Lumia 928
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O Lumia 920 é o que há de mais potente em Windows Phone no Brasil, mas no exterior já há outros modelos da Nokia que o superam. E o 928 é um deles, que não deve chegar ao Brasil.

O aparelho é uma versão melhorada do 920, que traz incrementos importantes ao dispositivo. A começar pela tela de OLED, com Gorilla Glass 2, em vez de LCD IPS, que deve garantir cores mais vibrantes e melhor desempenho mesmo debaixo de forte luz do sol, além de mais resistência.

A Nokia apostou bastante no áudio, tanto em gravação como em reprodução. A empresa melhorou os alto-falantes e os microfones para garantir melhor captura de som. O flash da câmera também ganhou upgrade, e agora a companhia finlandesa usa Xeon em vez de LED.

Por fim, o aparelho é um pouco mais alto que o 920 (133mm contra 130,3mm), mas é mais fino (68,9mm contra 70,8mm) e mais leve (163g contra 185g). A Nokia também aponta que a bateria do Lumia 928 é superior, capaz de 16,2 horas de conversação contra 10,8 do “irmão” menor.

A empresa ainda anunciou o Lumia 925 e Lumia 1020, mas eles devem chegar ao Brasil em um futuro próximo.

Huawei Ascend Mate
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A chinesa Huawei mostrou no início desde ano o seu phablet Ascend Mate. Ele não deu as caras no Brasil, nem deve surgir tão cedo.

O Ascend Mate é o sonho de quem gosta de um celular grandão. Sua tela de 6,1 polegadas tem resolução Full HD que faz jus ao seu tamanho. O aparelho tem processador quad-core com 1,5 GHz e 2 GB de RAM que rodam com eficácia o Android 4.1 (Jelly Bean). A câmera traseira faz fotos em 8 MP e conta com tecnologia HDR, enquanto a frontal gera imagens em 1 MP. O dispositivo conta com 8 GB de armazenamento, com slot para cartão microSD.

Só que a Huawei não tem uma participação significativa no mercado de smartphones brasileiro, e os dispositivos da linha Ascend nunca desembarcaram no território nacional.

Outro aparelho que poderia ser sucesso seria o Ascend P6, que se autoproclama "o aparelho mais fino do mundo", com 6,8 mm de espessura.

Samsung Galaxy S4 Google Edition
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A Samsung conseguiu criar um dos dispositivos mais aclamados do mundo ao lançar o seu Galaxy S4. Entretanto, nem todos os fãs do aparelho são entusiastas da interface TouchWiz e dos aplicativos próprios da empresa. Para essas pessoas, a companhia coreana fechou parceria com o Google para produzir o S4 Google Edition, com o Android “puro”.

Com o lançamento, o dispositivo deve receber atualizações do Android mais rapidamente, além de onter uma experiência Android mais lisa, conforme planejado pelo próprio Google, exatamente como os aparelhos da linha Nexus, que não contam com “bloatware”, aplicativos desnecessários que já vêm instalados no sistema.

Mas os brasileiros não terão acesso a isso, já que a versão será restrita aos Estados Unidos.

Conheça as 5 profissões do futuro

Mercado vai buscar especialistas para área de e-commerce, Big Data, cloud computing e redes sociais 


Pesquisa realizada pela Profuturo e a Fundação Instituto de Administração (FIA) revela quais são as profissões que terão destaque no mercado de trabalho brasileiro até 2020. Entre as seis profissões mais promissoras, duas estão ligadas ao mercado de tecnologia: gerente de marketing de e-commerce e CIO (diretor de inovação).
Além destas profissões, a revista Exame consultou seis especialistas em recrutamento para elaborar uma lista com os 20 cargos mais procurados. Destes, outras três profissões em TI se destacam: gestor de comunidade, especialista em cloud computing e gestor em Big Data.

Gerente de marketing para e-commerce
O e-commerce está com tudo no Brasil. No ano passado, o comércio eletrônico movimentou cerca de R$ 24 bilhões, alta de 29% em relação ao ano anterior, e a previsão é que em 2013 o país se torne o quinto maior mercado de varejo na internet. A chegada da Amazon.com, a gigante do varejo online, contribui muito para o aumento de vagas no país.

Em entrevista ao Olhar Digital, o consultor de carreira da empresa de recolocação profissional Thomas Case & Associados, Marshal Raffa, afirmou que o gerente/diretor de logística para e-commerce tem sido bastante procurado na atualidade, mas, o profissional de marketing voltado ao mercado de compras online será ainda mais visado nos próximos anos.
O candidato para vaga tem como objetivo gerenciar o desenvolvimento e implementação de estratégias de sites para vender produtos e serviços. Ele precisa garantir um melhor posicionamento da empresa no segmento de comércio eletrônico.

Diretor de inovação (CIO)
Atualmente, os investimentos em TI estão acontencendo em todos os cantos da empresa e em praticamente todas as funções. Para o Gartner, esta tendência irá acelerar ao passo que a economia e a sociedade se tornarem mais digitais. Por conta disso, a companhia prevê que até o final desta década, 90% dos gastos com TI serão adotadas fora dos departamentos de tecnologia.
Esta tendência dará ainda mais espaço para os diretores de inovação. Os profissionais da área irão interagir com funcionários em diferentes setores para pesquisar, projetar e aplicar inovações – usualmente provenientes da tecnologia.

Gestor de comunidades /Coordenador de mídias sociais
Diversos casos mostram que as empresas que investem em comunicação em redes sociais estão colhendo bons frutos. Portanto, a busca por pessoas que sejam interface entre a companhia e os consumidores dentro dos sites de relacionamento, fóruns e blogs vai crescer ao longo dos próximos anos.
O objetivo do profissional é verificar o posicionamento da marca, monitorar a concorrência, além de identificar as oportunidades de negócio são funções do gestor de comunidade. O candidato também precisa buscar por tendências e evitar que críticas tomem proporções maiores.

Especialista em cloud computing
A exigência global por agilidade vai exigir mais armazenagem de dados em nuvem. Pesquisa realizada pela IDC e encomendada pela Microsoft, afirma que a cloud computing será responsável pela criação de 14 milhões de novos empregos ao redor do mundo até 2015. As estimativas também mostram que no Brasil, a computação na nuvem deve gerar o dobro de vagas de empregos ano a ano.
A maioria dos postos de trabalho hoje requer profundo conhecimento em uma determinada tecnologia, como a Amazon Web Services, OpenStack, Salesforce.com ou Azure. O profissional será responsável pelo desenvolvimento, implementação, gestão do projeto e assim por diante.

Gestor de big data /Cientista de dados
A análise de grandes quantidades de dados desestruturados é uma das quatro grandes tendências da tecnologia, ao lado da computação na nuvem, mobilidade e social. Cada uma das áreas tem aberto espaços para novos profissionais, entre eles, o gestor de Big Data e o cientista de dados.
De acordo com o recrutador, o gestor deve entender a questão técnica de armazenagem de dados, e identificar e analisar o conteúdo das informações, direcionando para diferentes departamentos da empresa. Já o cientista de dados é a mente por trás da tecnologia, a pessoa que irá transformar dados em ações.  O trabalho  exige técnicas específicas, como criar modelos estatísticos e aplicar algoritmos.
Usualmente o cientista de dados é formado em estatística e agrega ao perfil conhecimentos de programação. No mercado ainda é possível encontrar matemáticos e cientistas da computação que atuam na área.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Relembre 7 jogos que fizeram sucesso nas lan houses

Durante o final dos anos 1990 e início dos anos 2000 as lan houses fizeram muito sucesso no Brasil, principalmente entre os gamers. Eram nas salas repletas de computadores que muita gente se reunia com os amigos para iniciar horas de jogatina. Entre uma partida e outra ainda aconteciam os famosos corujões, que levavam o pessoal a jogar por madrugadas a fio.
Tudo isso não seria possível não fosse o sucesso de vários games de qualidade, com seus competentes modos multiplayer. Montamos uma lista para relembrar alguns destes jogos que marcaram a época de ouro das lan houses. Confira:

Counter Strike
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Não poderíamos começar a lista com outro jogo. Lançado em 1999 (sim, já faz 14 anos), o game na verdade era um mod de Half-Life.
CS, como também é conhecido, é um dos grandes responsáveis pela popularização dos FPS, das lan houses e dos multiplayers online. Ele marcou uma geração com seus clássicos mapas, campeonatos e até mesmo as gírias como “operar” (ato de matar alguém com uma faca), “camper” (jogador que ficava escondido) e tantas outras.

Gunbound
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Lançado no Brasil em 2004, GunBound colocou muitos brasileiros em desafios contra chineses e coreanos que dominavam o game. Criado e desenvolvido pela Softnyx, até 2010 GB era licenciado pela Ongame, mas, depois voltou às mãos de sua criadora.
Podemos considerá-lo uma versão evoluída de Worms. O game 2D com gráficos bem desenhados é dividido em turnos nos quais os usuários devem escolher diversas estratégias e fazer cálculos para acertar os inimigos. O grande leque de armas e modos de jogo garantiam a diversão.
Tibia

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Lançado pela CipSoft em 1997, Tibia é um dos mais antigos MMORPGs da lista. Os gráficos absurdamente simples ajudaram o game a se popularizar, já que não exigia muito dos computadores da época.
O sistema de jogo é rico e inteligente, assim como o modo PvP, que conseguia alimentar com equilíbrio a disputa entre os jogadores. No entanto, com o passar do tempo, games com gráficos melhores foram surgindo e Tibia passou a ser esquecido por muitos que desprezaram sua simplicidade. 
RuneScape

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Lançado em 2001 pela empresa britânica Jagex, RuneScape conseguiu atrair mais de 200 milhões de jogadores e se eleger duas vezes como o MMORPG gratuito mais popular do mundo, segundo o Guiness World Records.
O grande diferencial era a possibilidade de rodar diretamente no browser, dispensando a instalação nos computadores mais limitados de uma década atrás. Mesmo assim, o jogo tinha gráficos relativamente bons para a época, além de um sistema bastante completo.
Ragnarok
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Baseado na HQ Ragnarok, de Lee Myung-Jin, o game foi um dos mais populares MMOs criados na Coreia do Sul, conquistando 25 milhões de jogadores ao redor do mundo. Publicado pela Level Up! no Brasil em 2004, foi uma verdadeira febre nas lan houses. Sua história interessante e os bonitos gráficos 2D eram alguns dos elementos que o colocavam como principal rival de Tibia.
Warcraft 3

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Desde que foi lançado pela Blizzard, em 1994, Warcraft conquistou seu espaço como uma das mais populares e respeitadas franquias de jogos para PC. No entanto, um dos que mais fez sucesso foi Warcraft 3, com as expansões “Reign of Chaos” e “The Frozen Throne”.
Aqui também vale mencionar World of Warcraft, o MMORPG que ainda faz bastante sucesso, contando com 9,6 milhões de jogadores. Outro fruto bem-sucedido do universo Warcraft foi DoTa, disseminador do gênero Moba (Multiplayer Online Battle Arena), que atrai milhões de jogadores diariamente.
Mu Online

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Conquistou muitos jogadores em 2003, graças a seus gráficos superiores à média dos MMORPGs da época. Apesar do sucesso inicial, o game teve dificuldade em se manter relevante depois que foi licenciado para a K2 Network, duramente criticada pela má administração do título.

Qual é o smartphone mais potente?

Antes de mais nada, é bom que se diga: são aparelhos de gerações diferentes. Uns chegaram ao mercado há quase um ano, outros são mais recentes e estão nas prateleiras há pouco tempo. Mas eles são os smartphones mais potentes e mais caros disponíveis no mercado brasileiro no momento. Vamos ver quem é campeão. E vamos começar a avaliação logo por um dos itens mais essenciais em qualquer aparelho...

No papel, iphone da Gradiente é superior ao da Apple

A Gradiente anunciou nesta segunda-feira, 29, seu novo iphone – marca que ela detém no Brasil desde 2008 e defende judicialmente contra as investidas da Apple.
Diferente de seu antecessor, o novo aparelho da brasileira previsto para outubro promete ser bastante competente e tem especificações poderosas –  muitas delas superiores até mesmo às do iPhone 5.
Para provocar a marca da maçã, a Gradiente colocou em seu site uma tabela comparando os smartphones. Veja só:

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Apesar da superioridade técnica em alguns quesitos, não se pode afirmar que, na prática, o desempenho do futuro aparelho da Gradiente será superior. É necessário aguardar o lançamento e realizar testes para avaliar se ele realmente competirá com o rival.
No vídeo de apresentação lançado hoje, a Gradiente diz que seu iphone custará “metade do preço do concorrente", apesar de não especificar o modelo em questão. Se tudo se confirmar, podemos esperar uma boa disputa no mercado brasileiro.



Por falar em smartphones, no último sábado, 27, o Olhar Digital publicou teste com os principais aparelhos top de linha disponíveis no mercado. Veja agora para saber como foi o desempenho de cada um.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Filho de cientista da NASA, cofundador do Google traz inovação do berço

Resgatamos a história de Sergey Brin, o homem mais rico do mundo entre 30 e 39 anos 


 
O Google tem como missão fundamental "organizar as informações do mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis". O objetivo da empresa também se confunde com o ideal de Sergey Brin, um de seus cofundadores e homem mais rico do mundo na faixa etária entre 30 e 39 anos, com patrimônio estimado em US$ 25,5 bilhões.

Brin é um entusiasta da difusão de conhecimento. Nascido em 1973, em Moscou, na já extinta União Soviética, viu sua família ser compelida a deixar o país devido à rejeição contra pessoas judias logo aos seis anos. Eles partiram em direção aos Estados Unidos, onde seu pai, Michael Brin, se tornou professor de matemática na Universidade de Maryland, e, sua mãe, Eugenia Brin, trabalhou como cientista para a Nasa até a aposentadoria.

Eugenia se desligou do trabalho com problemas sérios de saúde. Desde 1997, com 49 anos, ela vinha apresentando sintomas iniciais do mal de Parkinson. O problema de sua mãe fez com que Sergey Brin se tornasse um grande financiador das pesquisas contra a doença. Mais do que salvá-la, ele também sonha em resolver o problema antes que ele mesmo passe a sofrer do mesmo mal. Já foi confirmado que o cofundador do Google possui o gene causador do problema, com possibilidade de cerca de 50% de desenvolvimento da doença.

O caso serve para exemplificar uma posição bastante clara de Brin: a ignorância nunca é uma bênção. Perfil publicado em 2008 na revista the Economist descreve um episódio durante uma palestra com a presença do executivo. Questionado por um participante sobre a possibilidade de não fazer o exame para evitar se deparar com a doença, o cofundador disse que “conhecimento sempre é bom, e certamente sempre é melhor do que a ignorância”.

Sua vida no GoogleReproduçãoSergey Brin conheceu Larry Page em 1996, na Universidade de Stanford, onde concluiu seu mestrado e estudava para receber seu doutorado em ciência da computação, quando começaram a desenvolver sua ferramenta de buscas, conhecida, originalmente, como BackRub. Com o sucesso, passou a focar seus esforços neste sistema e acabou desistindo temporariamente dos estudos.

Em 1998, finalmente o Google foi oficialmente fundado como empresa, ainda funcionando na garagem de um amigo. A companhia viria a abrir seu capital em 2004, pelo valor de US$ 85 por ação (atualmente elas valem US$ 890). Sergey Brin ainda detém 8% de todas as ações da companhia.

Brin atuou entre 2001 e 2011 como presidente de tecnologia da empresa, posição da qual se desligou para assumir a vaga de diretor de projetos especiais. Ele é a mente por trás de projetos ambiciosos como o Google Glass e o carro que se dirige sozinho. O cofundador da empresa também comanda um laboratório de robótica da companhia e, em 2010, chegou a comparecer a um evento da Nasa remotamente, comandando um robô chamado “BrinBot” que transmitia imagens suas para os visitantes, enquanto enviava o vídeo para seu computador.

Outras atividadesReproduçãoSergey Brin fundou, juntamente com Larry Page, a Google.org, um braço filantrópico da empresa, que investe no desenvolvimento de fontes de energia alternativas e renováveis. Ele também é acionista minoritário da Tesla Motors, empresa que desenvolve carros elétricos.

Brin também fez investimento de US$ 5 milhões em uma empresa de turismo espacial chamada Space Adventures, com o objetivo de participar de um voo em 2011.

Ele também aplica na empresa 23andMe, empresa de mapeamento genético fundada pela sua esposa Anne Wojcicki. Seu financiamento bancou uma iniciativa da companhia para providenciar testes gratuitos para pessoas com o mal de Parkinson.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bilionário mais jovem do mundo, Zuckerberg tem salário de US$ 1





A história de Zuckerberg é bastante conhecida pelo público geral. Sua ascensão ao posto de maior bilionário do mundo na faixa etária de até 29 anos, segundo ranking da Bloomberg, foi meteórica e capturada com relativa fidelidade no filme “A Rede Social”, de 2010.

Zuckerberg estudou psicologia e ciência da computação em Harvard, onde conheceu as pessoas com quem desenvolveria o Facebook, mas nunca chegou a concluir seu curso. Em 2004, criou a rede social que geraria sua fortuna, atualmente estimada em US$ 13 bilhões.

Logo em 2007, Zuck alcançaria seu primeiro bilhão de dólares, com apenas 23 anos e, em 2010, com a ascensão global da rede social, viria a se tornar a pessoa mais influente do mundo de acordo com a revista TIME.

Curiosamente, Zuckerberg faz parte de um grupo de CEOs cujo salário oficial é de apenas US$ 1. Ele é um dos acionistas majoritários da empresa e seus rendimentos vêm de outros investimentos que não incluem seu salário simbólico.

Zuck é o bilionário mais jovem do mundo e por isso inaugura uma série de matérias do Olhar Digital, com o perfil dos maiores executivos de tecnologia do mundo.

Conheça algumas curiosidades sobre o fundador, presidente do conselho e presidente executivo da rede social mais popular do mundo:

1 – Mandarin
Em 2010, o desafio pessoal de Zuckerberg foi aprender mandarin. Ele contou à imprensa que sempre gostou da cultura chinesa e acreditava que poderia conhecer um pouco mais sobre o país ao aprender o idioma oficial. Atualmente ele fala fluentemente a língua chinesa.

2 – Fora da moda
Em 2011, apesar de estar na capa da revista Time como o ‘homem do ano’, o CEO do Facebook também foi eleito um dos ’10 homens mais mal vestidos do mundo’. A revista Esquire zombou do seu estilo composto por camisetas despojadas, papetes/chinelos e calças jeans. O bilionário, no entanto, ficou atrás de Robert Pattinson, conhecido por sua atuação em Crepúsculo, e Russell Brand, ator e comediante, casado com a cantora Katy Perry.

3 – Queda brusca
No ano passado, após o fracasso do IPO (oferta pública inicial) do Facebook, Zuckerberg caiu 22 pontos na lista da Forbes dos homens mais ricos dos Estados Unidos. Na época, a queda foi considerada a maior já vista. O jovem empresário chegou a perder US$ 8,1 bilhões de sua fortuna.

4 – Chefe do ano
No início de 2013, o CEO do Facebook obteve 99% de satisfação em uma pesquisa empresarial da Glassdor. Os próprios funcionários da rede social votaram e elegeram Zuckerberg o chefe mais legal do mercado de tecnologia. Atrás dele estão Bill MacDermott e Jim Hagemann Snabe, ambos da SAP, no segundo e terceiro lugar do ranking.

5 – Doações milionárias
Em 2010, o empresário prometeu doar mais da metade de seu patrimônio para caridade durante a vida ou após a morte. Desde então, ele ofereceu cerca de US$ 100 milhões para a Newark Public Schools, uma comunidade pública de escolas que serve toda a cidade de Newark, em New Jersey, e US$ 498 milhões à Silicon Valley Community Foundation, que ajuda pessoas em São Francisco, onde fica o Vale do Silício. Por conta disso, Zuckerberg foi eleito pela Chronicle of Philanthropy um dos empresários mais engajados do mundo.

6 – Dieta excêntrica
Em 2011, o cofundador do Facebook revelou que só comia carne de animais que ele mesmo criou e matou. Para conseguir seguir a dieta pouco comum, Zuckerberg precisou aprender sobre agricultura sustentável e criação de animais. A mentora inicial neste desafio foi a famosa chef de cozinha do Vale do Silício, Jesse Cool. Ela vive em Palo Alto, na Califórnia, e é dona de um restaurante local. Jesse apresentou Mark aos agricultores próximos e o ensinou a matar os animais.

7 – Personagem de HQ
Em dezembro de 2010, uma produtora canadense especializada em Histórias em Quadrinhos criou um gibi de 48 páginas com a história de Zuckerberg. A proposta da edição era responder a pergunta: "Quem é o verdadeiro Mark Zuckerberg?". O HQ pode ser comprado na Amazon por cerca de US$ 10. (veja aqui)

8 – Professor
Além de empresário, Mark Zuckerberg também é professor. Em uma entrevista à Wired, o cofundador do Facebook afirmou dar aulas em uma escola de educação secundária em Menlo Park, São Francisco (Estados Unidos). Ele ensina os estudantes a abrir um negócio e toda terça-feira fala sobre uma proficiência diferente. Cada grupo trabalha em projetos paralelos e podem apresentar aos funcionários da rede social suas ideias, como se tivessem realmente comercializando algum produto.

9 – Frente política
Zuckerberg tem investido dinheiro e tempo na criação de um grupo que trabalhará para afrouxar as políticas de imigração dos Estados Unidos. Segundo o site Politico, tanto o jovem empresário quanto outros grandes nomes da tecnologia enfrentam problemas por causa das políticas de imigração de seu país, já que boa parte da inteligência local é, na verdade, importada. O objetivo do grupo, portanto, é atrair e desenvolver uma força de trabalho altamente qualificada - que geralmente está em outros países.

10 – Salto rápido
Em maio, pela primeira vez na história, o Facebook apareceu entre as companhias mais poderosas do país em um ranking publicado anualmente desde 1955 pela revista Fortune. A conquista representa um recorde. A companhia é a mais rápida da história a entrar para a lista após a abertura do capital (excluindo companhias que foram fundidas). Mark Zuckerberg levou apenas oito meses para realizar a façanha, metade do tempo necessário para o Google, agora ex-recordista.

Presidente da IBM Brasil explica como a tecnologia pode mudar o País

Em entrevista exclusiva ao Olhar Digital, Rodrigo Kede comenta as contribuições da companhia para o avanço socioeconômico e sua trajetória na empresa 

 
Há 20 anos, Rodrigo Kede foi contratado como estagiário de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a IBM. Hoje, aos 41, o executivo conquistou o topo mais alto de sua carreira: presidência da filial brasileira, a primeira aberta fora dos Estados Unidos.
Kede é o mais jovem CEO da companhia e há cerca de um ano vem tentando, através de seu trabalho na IBM, tornar o Brasil "um País melhor para os filhos". Seu objetivo é audacioso: ver o Brasil entrando no time dos desenvolvidos, utilizando a tecnologia como principal motor. Os esforços vão desde investimentos em treinamento e desenvolvimento de profissionais, até aplicação em pesquisa e inovação. 
"Estamos trazendo para o país o que existe de mais inovador nessas soluções de alta tecnologia, procurando fazer das empresas e organizações locais referências no seu setor, com isso afetando diretamente a cadeia produtiva. Empresas e governos mais eficientes investem mais, contratam mais e melhoram a sociedade de uma forma geral", afirma.
Em uma entrevista exclusiva ao Olhar Digital Pro, que inaugura a nova área do site, Kede comenta quais estão sendo suas contribuições para a transformação do País e sua trajetória na empresa centenária. Confira abaixo.
OD PRO - Como é ser o mais jovem presidente da IBM Brasil e assumir o comando de uma das subsidiárias que mais está em evidência no momento? Quais são os maiores desafios? 
Rodrigo Kede - Minha nomeação como presidente, há cerca de um ano, foi a evolução de uma carreira de 20 anos, construída passo a passo, com diferentes experiências, em diferentes áreas, em diferentes países, com diferentes desafios, e sempre na mesma empresa. Hoje tenho 41 anos, mas sempre me coloquei em funções relevantes independente da idade [Kede foi nomeado diretor financeiro da IBM aos 33 anos de idade]. 
A empresa, apesar de centenária, sempre teve meritocracia e inovação em seu DNA e, por isso, sempre se preocupou em desenvolver e formar líderes desde cedo. [A IBM foi eleita pela revista Fortune, em 2011, pela segunda vez consecutiva, como a empresa que melhor forma líderes no mundo]. 
O Brasil, junto com a China, é o país onde a companhia está apostando as fichas para um crescimento acelerado, mesmo considerando que estamos aqui há 97 anos, a expectativa é grande. Somos hoje a maior empresa de tecnologia B2B no Brasil e no mundo. Temos uma grande penetração não somente nas grandes empresas, mas também nas pequenas e médias, ao contrário do que muitos pensam. 
Tenho um grande objetivo de poder ampliar os projetos para as cidades e governos, com a visão de fazer um Brasil mais inteligente e melhor para se viver. Temos bons exemplos no mundo inteiro e alguns no Brasil, como o COR (Centro de Operações) do Rio de Janeiro, e estou trabalhando para replicá-los e ampliá-los.  Como qualquer brasileiro, eu gostaria de ver um país melhor para meus filhos e as nossas iniciativas tocam tanto o setor público quanto o privado. 
Você comentou que algumas companhias ainda têm a imagem de que a IBM só vende para grandes empresas, e o Brasil é um hub de pequenas e médias organizações. Como mudar esta imagem no país? 
Tenho investido muito tempo visitando clientes de todos os portes em diversas cidades brasileiras (temos mais de 30 filiais pelo país) com o objetivo de mostrar a estas empresas que temos ofertas e soluções diferenciadas independente do tamanho e setor que operam. 
Voltando à sua carreira: Como foi o processo de crescimento dentro da empresa? Dê dicas para quem pensa em fazer história em uma multinacional. 
ReproduçãoSaber escolher a empresa em que você vai trabalhar é fundamental. A IBM é uma empresa grande, sólida, com um lucro líquido global de US$ 16,6 bilhões em 2012 e com mais de 430 mil funcionários, presente em mais de 170 países no mundo. Apesar disso, a minha escolha pela IBM não foi pelo seu tamanho, mas pelas oportunidades que vislumbrava numa empresa desse porte. 
O fator decisivo que me fez vir trabalhar para a IBM foram as pessoas que me entrevistaram. Vi que a empresa tinha um ótimo ambiente, pessoas legais e valores bem alinhados com os meus. 
O tamanho da empresa e a forma como ela trabalha ofereceram-me oportunidades de passar por diversas áreas, aprendendo inúmeras atividades, contribuindo muito para o meu desenvolvimento profissional. Quando as pessoas me perguntam o que eu fiz de certo para ter saído de estagiário e chegado a presidente, eu digo que foi porque sempre procurei sair da minha zona de conforto. 
Assim que surgia um novo desafio, eu me candidatava para solucioná-lo, mesmo não conhecendo bem a área. Sair da zona de conforto é para mim fundamental no desenvolvimento pessoal de qualquer um, independente da área ou empresa que trabalhe. 
Outra questão determinante na minha carreira foi a dedicação pessoal. Se desejamos crescer temos que trabalhar muito. Nunca contei com a sorte. Acredito que, quanto mais eu me dedico, mais sorte tenho. As oportunidades aparecem para quem realmente trabalha para alcançá-las. Sempre tive que lidar com os desafios gerados por uma carreira intensa. Não é fácil gerenciar temas importantes como família e saúde, mas sempre consegui fazê-lo de forma satisfatória. 
Em uma entrevista em dezembro passado você disse ter a ambição de ver o Brasil entrar no time dos países desenvolvidos em 10 a 15 anos. Como a IBM e sua gestão podem contribuir para isso? 
O Brasil ocupa a posição de 7ª maior economia do mundo, o que reflete os crescentes investimentos que vêm ocorrendo no país. O setor de tecnologia tem participação importante no desenvolvimento e na evolução da indústria brasileira. Países como o Brasil e a China ainda tem um gasto em tecnologia, como parte do PIB, inferior a países desenvolvidos e esta diferença vem caindo ano após ano com os investimentos que estão sendo feitos no setor. 
A tecnologia passa por um momento de grande transformação. Cloud, Mobilidade, Social Business e Big Data/Analytics estão mudando a forma como as empresas e os governos trabalham e interagem com seus clientes, funcionários e a própria sociedade.

A IBM atua no segmento de alta tecnologia e o nosso negócio, felizmente, não é inteiramente dependente do resultado do PIB do país, como as empresas de tecnologia focadas em commodities. Desenvolvemos soluções para tornar as empresas, organizações e governos muito mais eficientes e inteligentes. Em situações de crise somos até mais solicitados que o normal pela necessidade urgente de eficiência e redução de custos.
Outro ponto é o investimento constante e consistente que a IBM tem realizado no Brasil em pesquisa e desenvolvimento, em inovação e no desenvolvimento de talentos. Estamos trazendo para o País o que existe de mais inovador nessas soluções de alta tecnologia, procurando fazer das empresas e organizações locais referências no seu setor, com isso afetando diretamente a cadeia produtiva. Empresas e governos mais eficientes investem mais, contratam mais e melhoram a sociedade de uma forma geral.
 
Quais foram os últimos investimentos da IBM neste sentido?   Em 2011 inauguramos no Brasil o nono laboratório de pesquisa da IBM e o primeiro do hemisfério sul, o que demonstra não só o compromisso da empresa com o país, mas também reflete as expectativas que existem em relação ao país. Este laboratório tem a função de criar e desenvolver novos produtos e ativos prioritariamente em 4 áreas: recursos naturais, semicondutores, mega eventos e ciências de serviços.
A cada ano, a companhia investe aproximadamente US$ 6 bilhões em P&D, e há 20 anos consecutivos a IBM é líder em registro de patentes. Temos 4 Prêmios Nobel no currículo e várias das invenções saíram dos laboratórios da IBM, como por exemplo: o PC, o código de barra, o cartão magnético, a tecnologia para cirurgia ocular a laser, a memória em disco rígido e muitas outras.

Reprodução  
O primeiro PC foi criado em agosto de 1981

Há um discurso recorrente no mercado que afirma faltar profissionais qualificados no Brasil, especialmente engenheiros. Este déficit de bons profissionais pode ser um entrave para a inovação do país? Como a IBM pode ajudar o Brasil neste quesito? 
Acredito que algumas providências são primordiais. O governo deve dar continuidade ao processo e aumentar os incentivos às áreas relacionadas à pesquisa e desenvolvimento, engenharia, matemática e outras carreiras relacionadas. Outro ponto fundamental é o aumento da parceria de empresas de tecnologia com universidades, aspecto crucial para incentivar a formação de mão de obra especializada nessas áreas.
A IBM Brasil investe cerca de US$ 6 milhões por ano em treinamento e desenvolvimento do seu time. O investimento é constante e inclui não somente cursos técnicos, mas também treinamentos nas áreas de liderança, idiomas e habilidades interpessoais. A qualificação da mão de obra é um quesito chave para a entrega de um serviço de qualidade aos nossos clientes, ainda mais em um setor como o de TI, onde há demanda elevada de vagas e defasagem de formados.
A cloud computing, o Big Data, o social e a mobilidade são as grandes tendências atuais. Como está sendo a adoção destas tecnologias no Brasil? O que falta para nos igualarmos a países mais desenvolvidos?
Não existe dúvida alguma que estas quatro grandes tendências vão se intensificar bastante nos próximos anos no Brasil. Hoje, os maiores usuários destas tecnologias são os Bancos e os Varejistas, mas não tenho dúvidas que Seguros, Educação, Saúde e CP, entre outras, também serão adeptas a elas.
Uma pesquisa realizada pela IBM sobre Big Data mostrou que as empresas têm demonstrado interesse cada vez maior na exploração dessa imensidão de informações. Só no Brasil, mais de 70% das empresas já percebem a vantagem competitiva do uso analítico das informações que compõem o Big Data. Em 2010 esse índice não chegava a 40%.
Em outro estudo, sobre Social Business, vimos que 62% dos líderes planejam aumentar seus investimentos em Social Business nos próximos três anos, mas 75% deles ainda se sentem despreparados para as mudanças culturais que a adoção dessas tecnologias requer.

Soluções de mobilidade também representam grandes oportunidades. O Brasil é responsável por 37% das vendas de aparelhos na América Latina. Entre 2015 e 2016, estima-se que as pessoas terão de dois a três dispositivos móveis simultaneamente e que os preços caiam cada vez mais.
E sobre cloud computing, eu vejo que esse já é um conceito maduro no Brasil, mas muitas empresas ainda se preocupam com a segurança. As empresas já enxergam o benefício que a adoção da computação em nuvem pode trazer para o seu negócio, e têm procurado parceiros que tenham expertise na implementação e gerenciamento de tecnologias eficientes. Em 2012, a IBM investiu R$ 40 milhões nas instalações de Hortolândia (SP) dedicadas a soluções de cloud. Encaramos cloud computing como uma ferramenta de transformação do negócio.
Em uma entrevista em novembro de 2012, você comentou que a IBM era mais nova do que a Microsoft e o Google, porque, apesar de ter mais de 100 anos, nasceu várias vezes. Quais foram as principais mudanças? 
É verdade e acredito muito nisso. A IBM é uma empresa com mais de 100 anos, que nasceu de novo várias vezes.  Já vendemos tabuladoras, balanças, relógio de ponto, fatiadores de frios, relógios (o da Central do Brasil no Rio de Janeiro foi feito pela IBM, em 1943), máquinas de escrever, além de outros produtos antes de entrar na Era da Computação como a conhecemos hoje.
A reinvenção é uma característica da IBM. Ao longo dos últimos anos a IBM transformou completamente seu modelo de negócio. A empresa se desfez de operações que iriam se transformar em commodities, como os segmentos de PCs e impressoras, e ampliou os investimentos em áreas de alto valor, como consultoria, serviços, software e computadores de alta performance.
Um exemplo dessa capacidade de mudar e se reinventar ocorreu no início da década de 1990, quando a companhia passou por um momento complicado por não ter acompanhado um movimento importante de mercado. A grande lição aprendida foi que não devemos olhar só para dentro, mas também entender as necessidades dos clientes, ler os movimentos do mercado e ter uma visão do que será a tecnologia nos próximos dez ou vinte anos.

Brasil perde até para a Coreia do Norte e é 73º em ranking de velocidade da internet

País teve conexão média de 2,3 Mbps no primeiro trimestre do ano 

A velocidade média da conexão à internet no Brasil foi de 2,3 Mbps no primeiro trimestre do ano, abaixo da média global de 3,1 Mbps. Mesmo com pico de 18,9 Mbps, o país é apenas o 73º colocado em ranking divulgado nesta terça-feira, 23, pela empresa de armazenamento Akamai. Nessa posição, o Brasil perde até para a fechadíssima Coreia do Norte, que registrou velocidade média de 2,7 Mbps.

Os dados compõem o estudo "State of Internet", realizado trimestralmente com a participação de 243 países. São avaliados, também, conectividade de rede, tráfego de ataques e adoção de banda larga com base nas estatísticas disponibilizadas pelas empresas que usam as soluções da companhia.

A velocidade dos provedores móveis analisados no Brasil atingiu 1,1 Mbps, enquanto a média global flutua entre 0,4 Mbps e 8,6 Mbps. Nove provedores mostraram conexão na faixa de banda larga (superior a 4 Mbps) e outros 64 entregaram resultados médios abaixo disto.

O Brasil é listado como a 8ª maior fonte de ataques (2,2% de participação), sendo que China e Indonésia concentram mais de 50% das ameaças. As 10 regiões mais visadas correspondem a 80% do volume identificado.

208 ataques DDoS foram reportados pelos usuários da Akamai, pouco acima dos 200 do último período. Deles, 35% foram grandes corporações – que incluem instituições financeiras. Todas as ameaças foram indicadas por 154 empresas únicas, o que mostra que muitas delas foram alvos de ameaças por mais de uma vez.

Mais de 733 milhões de endereços IPv4 ou regiões estiveram conectados à plataforma usada para a realização da pesquisa. O Brasil aparece na 7ª posição, com crescimento de 4,8%. Ao considerar todos os países e regiões conectadas, 75% apresentaram aumento em endereços IP durante o período avaliado.

A íntegra do relatório pode ser consultada neste link.

Varejista Ricardo Eletro é proibida de vender na internet

Companhia foi acusada de não enviar encomendas; empresa deverá fixar prazo para entregas


O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou nessa terça-feira, 23, liminar que proíbe a varejista Ricardo Eletro de vender na internet até que a empresa entregue aos consumidores os produtos com entregas atrasadas.
A decisão instaura multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento, e estabelece que a empresa fixe um prazo para entregas.
A Ouvidoria do MP recebeu inúmeras reclamações de consumidores e o site 'Reclame aqui' registrou 22.818 denúncias de descumprimento de prazos. Na ação, o promotor de Justiça Júlio Machado destaca que a empresa remarcava as entregas e as descumpria novamente.
Em nota enviada à Agência Estado, a Ricardo Eletro diz que ainda não foi intimada, mas, quando isso acontecer, tomará as medidas cabíveis. Ela também afirma que está estudando as reclamações para "identificar eventuais falhas e solucioná-las o quanto antes".
"É importante dizer que os atrasos nas entregas na maior parte das vezes estão relacionados a problemas como pedido de falência da transportadora, greves e paralisações", diz no comunicado. "A empresa adquiriu este ano o selo diamante da consultoria e-bit, dado a companhias na internet com alto índice de eficiência e qualidade no atendimento."
A varejista ainda ressalta que inaugurou em maio um centro de distribuição de 16 mil m² para tentar agilizar as entregas. A empresa também afirma que respondeu 100% das queixas no 'Reclame Aqui' conseguiu solucionar mais de 80% das reclamações referentes às compras no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Criador do Twitter sugere versão paga para o Facebook

Biz Stone diz que Zuckerberg deveria cobrar usuários para tirar publicidade da rede social


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Usuários do Facebook
O cofundador do Twitter Biz Stone fez uma sugestão que de tempos em tempos surge para tentar Mark Zuckerberg: o Facebook deveria cobrar assinatura.

Stone não imagina que todos devem pagar para usar a maior rede social do mundo, mas que o site poderia dar uma opção premium a quem deseje acessá-lo sem ter de topar com uma das muitas opções de publicidade que existem por lá.

"Em geral, as publicidades do Facebook não parecem particularmente úteis ou interessantes. Entretanto, as publicidades do serviço são universalmente toleradas porque é isso que faz o Facebook ser gratuito e gratuidade é legal", comenta ele em seu blog.

Criador de plataformas minimalistas e intuitivas como o Twitter e o Medium, Stone não se dá bem com serviços muito complicados e o Facebook, hoje, é uma rede social com várias opções, configurações e recursos. Para ele, a publicidade, então, se tornou um obstáculo a mais, que dificulta o pleno aproveitamento do site.

A contrapartida apresentada por Stone é tentadora: com o bilhão de usuários do Facebook, se apenas 10% deles pagassem uma taxa mensal de US$ 10 para se livrar das propagandas e talvez ter acesso a alguns recursos diferenciados, Zuckerberg faria brotar uma receita mensal adicional de US$ 1 bilhão.

Leitores: vocês pagariam para desativar a propaganda do Facebook?
 

Canonical anuncia o Ubuntu Edge, misto de celular e PC

Empresa tenta arrecadar US$ 32 milhões em doações para fazer o dispositivo sair do papel



Canonical
ubuntu edge
A Canonical revelou nesta segunda-feira, 22, os planos para o Ubuntu Edge, sua grande estratégia para ganhar força no mercado de mobile. O dispositivo será mais do que um simples smartphone, mas um híbrido para atingir os usuários do PC e os interessados em um celular de ponta.

Com especificações robustas e dual-boot com dois sistemas operacionais diferentes, o dispositivo funciona como um celular rodando o Android e Ubuntu Phone, mas ele também poderia ser conectado a um monitor para funcionar como um PC, para executar a versão para desktop do Ubuntu.

Os planos originais para o dispositivo incluem um processador de núcleos múltiplos que promete ser o mais rápido possível, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. A tela de 4,5 polegadas teria resolução HD e traria um display de safira, que garante boa resistência. A câmera traseira seria de 8 MP, enquanto a frontal teria 2 MP.


A Canonical, no entanto, anuncia que até o final da etapa de desenvolvimento as especificações podem ser alteradas.

Entretanto, para o projeto decolar, a empresa necessita da doação dos entusiastas. A Canonical pede US$ 32 milhões no IndieGogo em um mês para bancar o desenvolvimento do Ubuntu Edge. Segundo ela, "nenhuma outra fabricante é tão ambiciosa para tentar unir estes dois pacotes". Os usuários que doarem US$ 600 ou mais poderão ter acesso ao aparelho, caso a empresa atinja a meta de arrecadação.

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Caso a empresa consiga bancar o desenvolvimento, a intenção é que ele seja lançado em maio de 2014.
 

Falha em chips de celular pode "sequestrar" o aparelho

Pesquisador aponta problema na encriptação, que pode dar acesso remoto a SMS e escutas telefônicas da vítima


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Chips de celular
O pesquisador Karsten Nohl revelou nesta segunda-feira, 22, uma falha de segurança nos cartões SIM, conhecidos como os chips para celulares, que pode colocar em risco as informações e segurança de milhões usuários de celulares no mundo inteiro.

Em contato com o New York Times, o fundador do Security Research Labs de Berlim afirma ter encontrado uma falha na encriptação dos chips que permite a escuta de conversas privadas e compras fraudulentas.

"Podemos espiar você. Sabemos a chave de encriptação para chamadas telefônicas. Podemos ler seus SMSs e, mais do que só espionar, podemos roubar dados do chip, sua identidade e usar sua conta para pagamentos", afirma Nohl.

A falha foi encontrada no Digital Encryption Standard, método de criptografia desenvolvido pela IBM nos anos 1970, utilizado em 3 bilhões de celulares diariamente, segundo a CNET. Já foram desenvolvidas melhorias para este sistema, mas ainda há celulares que utilizam este método

Nohl pretende apresentar suas descobertas na Black Hat 2013, conferência de segurança que será realizada em Las Vegas no final do mês. Ele afirma já ter apresentado o resultado de dois anos de pesquisa para a GSM Association.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Conheça 5 tablets alternativos de qualidade duvidosa

Nem sempre vale a pena economizar demais na hora de comprar um eletrônico




tablet tekpix
Um tablet barato é atrativo, certamente. Traz todas as possibilidades de consumo de conteúdo que o dispositivo proporciona, sem a necessidade de desembolsar um alto valor. Mas às vezes vale mais a pena guardar um pouco mais de dinheiro para adquirir um dispositivo com um pouco mais de qualidade, e que não será uma dor de cabeça posteriormente.

Aqui no Olhar Digital, costumamos dar dicas de dispositivos bons e baratos para quem procura eletrônicos que caibam no orçamento. Desta vez faremos o caminho inverso, dando as dicas para que o usuário não caia em algumas furadas.

Conheça alguns dos dispositivos que não valem a pena:

Tablet Tekpix
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Abrimos uma exceção logo de cara para falar de algo excessivamente caro. Quem nunca ligou a TV para acompanhar algum programa e se deparou com um anunciante empolgado anunciando um produto da linha Tekpix? Não deixe o parcelamento a perder de vista e a pressa do apresentador te enganarem sobre o produto.

Entretanto, seu preço não faz exatamente jus às suas especificações modestas. Por R$ 3.500 à vista, o aparelho é o mais caro do Brasil. Isso por um tablet de 7 polegadas com resolução de 800x480, com câmera traseira de 2 megapixels e frontal de 0,3 MP, processador Telechips 8923 com o clock de 1,2 GHz, 512 MB de RAM rodando a versão 4.0 (Ice Cream Sandwich) do Android.

O iPad de 4ª geração mais caro, com 64 GB e conexão 3G custa R$ 2.500, por exemplo, R$ 1 mil a menos do que o tablet da Tekpix.

No entanto, ele até tem alguns recursos bacanas. O modelo i-TVWF7X, “topo de linha” da empresa, tem como atrativo a possibilidade de se utilizar GPS sem necessidade de internet, o que pode ser um salvador de vidas em determinados momentos, e possui suporte a TV digital, excelente para quem quer acompanhar a novela ou algum jogo de futebol longe de casa.

Foston Pad 7
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Indo para os tablets mais baratos, o Foston Pad (FS-M786) é um exemplo de que nem sempre vale a pena economizar na hora de comprar seus eletrônicos. Por valores entre R$ 200 e R$ 300, você pode adquirir o dispositivo de 7 polegadas.

Entretanto, a partir deste momento, são apenas dores de cabeça. Sua tela resistiva não é ideal para uso em tablets, de modo a atrapalhar o seu uso. Seu design grosso e constituição pesada também não irá agradar aos usuários mais atentos a este tipo de características.

Em questão de processamento, o tablet oferece apenas o bastante para navegar na internet. Não espere rodar jogos mais pesados ou aplicativos que requeiram poder de processamento, pois o processador single-core de 1 GHz, com memória de 256 MB. Pelo menos ele roda a versão 2.3 do Android (Gingerbread), que, apesar de ultrapassada, é um pouco mais leve do que suas sucessoras.

Positivo YPY 10FTB
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Quem prefere um tablet maior, pode considerar a aquisição de um Positivo, com uma tela de 9,7 polegadas, mas pode estar cometendo um engano. A começar pelo fato de que o dispositivo, encontrado em revendas oficiais por R$ 1,3 mil, fica na faixa de preço de outros dispositivos mais potentes como o Galaxy Tab 2 10.1, da Samsung, ou do iPad 2, se você abrir mão do 3G. Em outras, porém é possível achá-lo por R$ 1 mil, o que já é mais justo.

Além disso, o aparelho vêm com a esquisita proporção de tela 4:3, que nem de longe é ideal para utilização em tablets e tem sido abandonada progressivamente até mesmo nos televisores. A reprodução de vídeos e filmes na proporção 16:9, a mais popular atualmente, deverá ter barras pretas em cima e em baixo das imagens.

Em relação às especificações, ele possui um processador Cortex A-9 de 1 GHz, com 16 GB de armazenamento, e roda a versão 4.0 (Ice Cream Sandwich) do Android. Sua câmera traseira faz imagens de 2 megapixels, enquanto a frontal tira fotos em qualidade VGA. Ele ainda vem com uma tonelada de aplicativos da Positivo, para deleite dos usuários.

iBAK-784
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Outra opção econômica para quem quer ter dor de cabeça é investir em um iBAK. O modelo 784, por exemplo é um exemplo de lentidão e do que às vezes o barato sai caro.

Sua câmera de 12,1 megapixels, por exemplo, mal é capaz de fazer fotos melhores do que câmeras de qualidade VGA, como uma webcam antiga, por exemplo.

Ao menos ele tem opções de personalização, já que o usuário poderá comprá-lo em diversas cores diferentes, mas fica difícil aproveitar o visual em um dispositivo assim.

Coby Kyros MID8024
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É uma alternativa ao iPad Mini para quem quer sofrer com uma tela resistiva de 8 polegadas, com sensibilidade muito inferior ao que é apresentado normalmente no mercado.

O aparelho usa um processador Cortex A8 com o clock de 1 GHz, com 512 MB de RAM para rodar a potente versão 2.2 (Froyo!) do Android, que praticamente não é mais utilizada por aparelhos. A falta de câmera traseira e apenas 4 GB de armazenamento também não contam a favor do dispositivo.

Com peso de quase 1 kg e 1,4 cm de espessura, seu manuseio não chega a ser confortável, e seu preço varia entre R$ 400 e R$ 500
 

Facebook tem acesso às senhas dos usuários, alerta ex-funcionária

Katherine Losse veio a público para criticar política de privacidade da empresa


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Segurança - Facebook
Diante do aumento das acusações de grandes empresas sobre a participação no Prism, o programa de vigilância dos EUA aos usuários da internet, uma ex-funcionária do Facebook foi a público para alertar sobre os riscos da inclusão de informações nas redes sociais.

Segundo Katherine Losse, que trabalhou durante cinco anos na empresa até 2010, a preocupação não deve ser apenas com a espionagem governamental, mas também com o cuidado com que o Facebook trata as contas dos usuários.

Em entrevista à publicação britânica The Guardian, ela afirma que os empregados da rede social também têm acesso aos dados dos usuários, incluindo sua senha. A informação é importante, já que boa parte das pessoas usam a mesma palavra-chave para outros serviços, incluindo o e-mail de cadastro na rede social.

"Usuários de redes sociais entendem que eles são os únicos que podem acessar as informações que colocam na rede e, na maioria dos casos, isso não é verdade, porque alguns dos funcionários precisam ter acesso às contas para fazer seus trabalhos", ela alega, lembrando que em outras startups, os dados normalmente não são inacessíveis por empregados.

Losse, que foi uma das primeiras funcionárias do Facebook, afirma que "todos os funcionários de suporte ao cliente recebiam uma senha-mestra, com a qual era possível fazer login como qualquer usuário e ter acesso aos seus dados e suas mensagens". Ela acrescenta que com o passar do tempo, outras formas mais seguras de recuperação de contas foram implementadas.

O Facebook, no entanto, afirma que o acesso de funcionários a dados de usuários funciona com um sistema de "need-to-know", no qual a pessoa só tem acesso a informações que ele necessita para realizar uma tarefa específica. Desta forma, ele não pode acessar indiscriminadamente o perfil de outra pessoa.

Entretanto, ela afirma que, mesmo assim, não há garantia de segurança de seus dados nas redes sociais. "Mesmo se um funcionário comum não possa acessar suas informações, elas podem estar sendo gravadas em algum lugar para a NSA".

Durante o período em que trabalhou no Facebook, Katherine Losse operou o serviço de atendimento ao cliente, sendo promovida, posteriormente, ao cargo de redatora de discursos de Mark Zuckerberg.

O Olhar Digital procurou a operação brasileira do Facebook para comentar o assunto, mas ainda não obteve retorno.
 

5 dicas para destacar seu site no Google

Saiba como colocar páginas no topo do ranking dos buscadores


seo
seo
O SEO, otimização para buscadores, está com tudo. Cada vez mais empresas e blogueiros buscam estratégias para colocar seus sites no topo do ranking do Google, Bing e outros serviços semelhantes. O objetivo é aparecer na frente dos concorrentes nos buscadores e conseguir mais cliques ou, quem sabe, clientes.

Para ajudar organizações e internautas a emplacar um bom espaço nos buscadores, a agência IInterativa selecionou cinco dicas essenciais. Veja abaixo os destaques e saiba o que é preciso fazer para implementar estratégias de SEO na sua página.

1 – Conheça seu público-alvo

2 – Analise sua concorrência e estude seu nicho de atuação

3 – Pense em projetos para dispositivos móveis

4 – Personalize resultados com a geolocalização

5 – Torne a navegação de seu site mais intuitiva

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vivemos uma guerra cibernética, admite ONU

Espionagem virtual não é exclusividade dos EUA, segundo braço da entidade para telecomunicações



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Exército e celular
Vivemos tempos de guerra virtual e a ONU reconhece isso. Na manhã desta segunda-feira, 15, o secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações, Hamadoun Touré, demonstrou surpresa pelo espanto dos governos ao saberem que os Estados Unidos espionam as conversas do mundo todo.

“Já existe uma guerra cibernética ocorrendo, lamentavelmente”, declarou, conforme relata o Estadão.

“Sabemos que todos os países estão fazendo isso (espionagem)”, disse. “Eu conversava com um embaixador outro dia que me confessou: 'Não sei por que estão todos surpresos diante das histórias de espionagem. Todos fazemos isso.'”

Ele lembrou que são grampeados até os e-mails do diretor da CIA, uma das agências de inteligência dos EUA por trás da bisbilhotagem virtual. “Você acha que meu email é seguro?”, levantou. “Eu seria estúpido se achasse isso.”

Para Touré, não haverá vencedores nessa guerra e a única forma de pará-la seria entregando o debate a uma organização global - no caso, a que dirige junto à ONU. “Governos devem parar de realizar essas ações e apenas uma organização internacional pode trazer a uma mesma mesa governos para debater o assunto”, opinou.
 

Tecnologia deve deixar internet 100 vezes mais rápida

Material resistente, maleável e mais barato pode ser adotado para melhorar serviços de telecomunicações


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Internet
Pesquisadores das universidades britânicas de Bath e de Exeter descobriram que a utilização do grafeno como condutor de redes de telecomunicações pode aumentar a velocidade da internet em 100 vezes.

Hoje as informações são processadas e transmitidas por meios como fibra óptica, lasers e fotodetectores, enviadas por fótons em comprimentos de onda infravermelha e processadas usando interruptores ópticos, que convertem os sinais em impulsos de luz.

Tudo isso acontece a uma velocidade de picossegundos, que correspondem a cerca de um trilionésimo de segundo.

Os departamentos de física das duas universidades descobriram que, ao usar uma fina camada de grafeno junto ao interruptor, as informações são processadas e transmitidas à velocidade aproximada de 100 femtosegundos - ou seja, quase 100 vezes mais rapidamente que a estrutura atual.

O grafeno teria a espessura de um átomo, mas ele é extremamente resistente e maleável, e é mais barato que os materiais atuais. Para se ter uma ideia, seria necessário o peso de um elefante concentrado sobre um lápis para romper uma folha de grafeno.
 

Relembre 6 dos jogos mais difíceis desta geração

Selecionamos títulos que fogem à simplificação cada vez mais frequente 


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frustração game
Lembra-se dos tempos dourados da infância, quando você penava por dias e dias para conseguir finalizar um jogo? Tempos que não voltam mais, porque cada vez mais há uma simplificação nas mecânicas de games.

Isso acontece porque a indústria acompanhou o crescimento de quem jogava na época da geração 8 e 16 bits. Quando crianças, estas pessoas podiam passar todo seu tempo dominando técnicas e mecânicas complexas de jogo e enfrentando os chefes mais difíceis, mas, com a vida adulta e responsabilidades, este tempo se foi, obrigando desenvolvedores a limitar a carga de dificuldade para reduzir a frustração.

Outro motivo foi a mudança de pensamento da indústria. Os jogos do final dos anos 1980 e início dos anos 1990 eram limitados pelo espaço da mídia utilizada: os cartuchos. Os games eram curtos demais para fazer valer o investimento do consumidor, o que requeria modos alternativos de estender a longevidade do jogo, como vidas limitadas. A cultura dos arcades, em que o jogador precisava ver a tela de "game over" repetidamente para gastar mais fichas, também foi transportada para os consoles caseiros. Isto tornava os jogos mais difíceis.

Entretanto, por mais que a tendência sejam jogos cada vez mais fáceis, até para facilitar a difusão da mídia videogame, ainda há empresas que apostem no caminho oposto e estão prontas para criarem jogos que façam o gamer ter vontade de arrancar os cabelos. Confira alguns deles:

Super Meat Boy
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O game independente criado pelo Team Meat foi desenvolvido para levar para os jogadores uma dose cavalar de frustração. E não é nem possível culpar os criadores por fazerem um game cheio de falhas. Ele é perfeito em programação e controles, e a culpa de cada morte cai exclusivamente em cima do jogador.

O jogo de plataforma não envolve nada além de correr e pular no momento certo, mas, ao jogar, prepare-se para ver seu personagem explodir em uma poça de sangue múltiplas vezes. O game ainda pune o jogador quando ele finalmente consegue ultrapassar uma fase onde ele esteve travado por muito tempo, mostrando um replay de todas as vezes que ele morreu antes de atingir o objetivo final.

Demon Souls/Dark Souls
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Os dois games, por mais que não sejam uma sequência direta, se passam em um mesmo universo e foram desenvolvidos pela mesma empresa. Eles foram responsáveis por ressuscitar a discussão sobre a dificuldade nos videogames, cada vez menos desafiadores em relação aos antepassados nas gerações 8 e 16 bits.

Com escassez de checkpoints, chefes complexos e inimigos desafiadores, o jogador é constantemente punido e obrigado a voltar até o início da fase a cada morte. E acredite, ele morre muito. O jogo chega ao ponto de nem ao menos deixar o jogador pausar para procurar por dicas na internet de como passar por determinada parte do game.

A jogabilidade também não é simples. Não basta apertar qualquer botão para encadear combos, como muitos games do tipo hack’n’slash. Os games exigem do jogador paciência para dominar os controles, de forma a causar algumas mortes acidentais.  

Ninja Gaiden
A franquia data da longínqua época do NES, conhecido popularmente como Nintendinho, mas engana-se quem pensa que ela seguiu o caminho de tantas outras e ficou mais fácil com o passar dos anos. Ninja Gaiden chegou à geração atual pronto para deixar os jogadores arrancando os cabelos.

Os games da franquia, como Ninja Gaiden 3 e Ninja Gaiden Sigma chegaram à geração do PS3 e Xbox 360 honrando o passado dos games, com ação desenfreada e, ao mesmo tempo, empolgante e frustrante. Um prato cheio para quem gosta de desafio.

Limbo
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Não se engane com a aparência singela do game. O garotinho que você controla durante todo o jogo vai sofrer até o final da trama. Cada quebra-cabeça do jogo mostra uma nova forma inovadora de se matar o protagonista.

O jogo incentiva a tentativa e erro de uma forma impiedosa, de modo que a única maneira de descobrir qual é a próxima armadilha que o jogo guarda para você é não ter medo de cair nela. Felizmente, neste caso, não há punição em caso de falha, mas isso não é um alívio em momento algum. Você ainda vai penar muito, vendo o personagem morrer dezenas de vezes a cada tentativa frustrada e vai voltar para o início da fase a todo instante, até finalmente achar o caminho correto. E vai se martirizar porque vai perceber que a solução era tão simples...

Catherine
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O jogo já começa sendo diferente de quase tudo que se tem no mercado atualmente, misturando plataforma e quebra-cabeças, com um toque de terror e aventura. Suas mecânicas pouco convencionais são um desafio por si só, ainda que o jogo não seja ruim.

O game foi considerado complexo já no modo “Easy” e a situação não melhorava nas dificuldades mais altas. O problema foi tanto que os desenvolvedores falaram em lançar uma atualização para facilitar a vida de quem gostaria de acompanhar a história, mas não conseguia passar pela soma de quebra-cabeças e plataformas.

Devil May Cry
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Toda a série Devil May Cry é conhecida por uma dificuldade elevada, principalmente nos níveis mais desafiadores. O game incentiva o jogador a encarar as dificuldades mais altas, onde o seu personagem é capaz de ser derrotado com apenas um golpe.

Para se ter uma ideia do que o jogo é capaz de oferecer, no primeiro playthrough, o jogador pode ter até três opções de dificuldades. Após terminar o jogo na mais difícil, um novo nível ainda mais desafiador surge e o processo pode se repetir algumas vezes, com novos modos de jogos, cada vez mais complexos. A mais nova adição é o modo Hell and Hell, em que todos os inimigos ganham força como se fosse a maior dificuldade, mas o personagem morre com apenas um golpe.
 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Brasil sabe de espionagem americana desde 2001

Depoimentos revelam que o governo já tinha conhecimento de que os EUA possuem meios de nos observar


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Espionagem
Por pelo menos duas vezes, o governo brasileiro reconheceu que os Estados Unidos espionam os serviços de comunicações do país, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. Uma na gestão Fernando Henrique Cardoso, outra na de Luiz Inácio Lula da Silva.

A primeira delas ocorreu em 2001, quando o então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, general Alberto Cardoso, disse em depoimento à Câmara dos Deputados que os EUA desenvolveram um projeto de bisbilhotagem.

O país se unira a Reino Unido, Irlanda, Austrália, Canadá e Alemanha para criar o Echelon, que podia interceptar e-mails, voz e fac-símile, segundo um relatório do Parlamento Europeu divulgado naquele ano. O general, entretanto, disse que França, Itália e Rússia também tinham como espionar.

Já em 2008, o engenheiro eletrônico Otávio Carlos Cunha da Silva, diretor do Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Informações) da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), confirmou a existência do Echelon e mais: "Há o Echelon americano, o Echelon europeu", disse.

Segundo ele, toda comunicação "que está no ar" pode ser interceptada pelo projeto, que seria controlado pela NSA (Agência de Segurança Nacional) dos EUA, a mesma que, segundo o ex-agente Edward Snowden, tem vigiado o mundo todo por meio da internet.

Foram feitos vários relatos sobre a atuação do Echelon desde a década de 1970, mas há indícios de que ele foi criado em 1948, com a assinatura de um acordo de cooperação de inteligência entre Reino Unido, EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.