segunda-feira, 14 de abril de 2014

Projeto brasileiro ensina programação pela internet gratuitamente

 

A busca desesperada por profissionais qualificados no mercado de tecnologia levou empresas nacionais a copiar uma iniciativa americana para incentivar os brasileiros a procurar este setor.

A Locaweb e a Caelum (que oferece cursos de programação) lançaram o Ano do Código, campanha semelhante à Code.org, que envolve nomes como Mark Zuckerberg e Bill Gates. Outras empresas daqui se envolveram com criação de conteúdo e divulgação, como GUJ, Alura, Globo.com, Code Miner e Casa do Código.
Como ocorre na Code.org, internautas são estimulados a ter contato com esquemas de programação de forma simples, com tutoriais e depoimentos em vídeo que ajudam a melhorar o entendimento das tarefas.

Nas aulas, o aluno usa blocos que simulam comandos de programação. No primeiro exercício, por exemplo, é preciso unir ações como "avançar", "virar à direita" e "virar à esquerda" para mover um jogador de futebol pelo campo. Sempre que cumpre uma tarefa, o internauta pode ver o código que seria necessário para efetuar a ação.
São quase 50 etapas; quando conclui, o aluno pode procurar conteúdo de parceiros ou de iniciativas semelhantes, a exemplo da Codecademy. Clique aqui para conhecer o Ano do Código.

Por que o povo odeia o Marco Civil da Internet?




 


Empresas como Facebook e Google, entidades que defendem interesses civis como Idec e Procon, provedores de conteúdo e uma série de personalidades com histórico de luta pelos direitos dos internautas são a favor do Marco Civil da Internet – nomes como o filósofo Pierre Lévy e o criador da web, Tim Berners-Lee. Ainda assim, sempre que se fala sobre o projeto, o que não falta são críticas.
A discussão sobre o Marco Civil não ficou polarizada entre quem é pró e contra, criou-se também uma terceira categoria: a dos desconfiados, que acabam pendendo para o lado de quem não quer que nasça uma "Constituição" para a internet brasileira.

Para a advogada Veridiana Alimonti, do Idec, três questões importantes devem ser levadas em conta para entender por que parece haver tanta gente que odeia o projeto, e a primeira passa pela identificação de QUEM SERÁ CONTRARIADO com a aprovação do Marco Civil. Os principais prejudicados com o texto atual são empresas de telecom, que por causa da neutralidade da rede terão menos possibilidades de lucro, pois não poderão vender pacotes de internet de acordo com o uso: a rede terá de ser tratada de forma igualitária.

"O que foi aprovado atrapalha modelos de negócios que elas esperavam por em prática", explica a advogada, para quem houve uma guerra de informações por trás do Marco Civil. Enquanto setores da sociedade comemoravam a aprovação, outros resmungaram que o projeto será a porta de entrada para a censura – ideia estimulada pelo mercado.

"Essa compreensão de que leis tiram a liberdade ignora a quantidade de leis que garantem direitos que não existiriam", ressalta Veridiana, lembrando o Código de Defesa do Consumidor, sem o qual o mercado seria responsável por avaliar suas próprias práticas. "A compreensão de que não regulação garante a liberdade é muito problemática."

A segunda questão é a LINGUAGEM TÉCNICO-JURÍDICA usada para descrever o projeto que cria o Marco Civil. Como qualquer texto legislativo, o do PL 2.126/2011 é composto praticamente em outro idioma, nem todo mundo consegue entender o que está escrito ali. Há referências a leis já aprovadas e outras que ainda nem existem, embaralhando mais a leitura.

"É um texto com questões técnicas que muitas pessoas não compreendem e está ligado à ordem jurídica brasileira, então às vezes faz referência a outros procedimentos que já existem em legislações aprovadas", complementa a advogada. "É um diploma jurídico bem complexo." 

Além do "juridiquês", por se tratar de um assunto com cultura tão própria, o Marco Civil também tem de lidar com questões técnicas, usando termos como "terminal", "sistema autônomo", "IP", "aplicações" etc. Mais uma vez, coisas que são entendidas por um grupo específico, não toda a população. Essa falta de compreensão afasta o brasileiro, em geral, que prefere confiar na palavra de quem leu o projeto para formar uma opinião e, ao fazer isso, acaba assumindo a ideia de outra pessoa. 
Por fim, há quem realmente não esteja à vontade com o texto e DISCORDE conscientemente do que foi aprovado. Até entidades que defenderam a criação dessa "Constituição" acabaram torcendo o nariz na reta final em decorrência de mudanças ocorridas no meio do caminho. O próprio Idec, assim como o Partido Pirata, demonstraram preocupação com alguns trechos alterados.
Um dos principais desagravos está na guarda de registros de aplicações, que na primeira versão do projeto era facultativa. No texto final, ficou acertado que os registros devem ser segurados por seis meses, mesmo que não haja uma investigação que necessite das informações.
Na opinião do Idec, isso compromete startups, que terão mais custos para se lançar no mercado, e aplicações que não dependam dessa guarda mas terão de fazê-la. Um aplicativo de táxis, por exemplo, que não precisa armazenar informações sobre as corridas dos usuários, será obrigado.
Apesar das ressalvas, dezenas de entidades e personalidades mantêm apoio ao Marco Civil porque o consideram um passo de proteção à internet brasileira. "Sem dúvida não é o texto ideal, mas foi comemorado por muitas entidades, inclusive o Idec. Algumas alterações em relação ao texto inicial foram positivas", diz Veridiana.

PARA ENTENDER 
O projeto está agora nas mãos do Senado, que irá avaliá-lo. Quando o fizer, pode apresentar alterações, fazendo o texto voltar para a Câmara. A Casa, então, decide entre acatar as sugestões do Senado ou ignorá-las e mandar o projeto para a Presidência com o texto original. É o presidente que dá o aval para fazer valer a lei.

Se você tem dúvidas quanto ao Marco Civil, nós preparamos um texto com cinco pontos essenciais para entender o projeto (confira aqui) e outro só sobre o que é a tal neutralidade de rede da qual tanto se fala (veja aqui).

FONTE: OLHAR DIGITAL

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O mais potente? Computador japonês processará um quintilhão de operações por segundo

 

O Instituto Riken, mantido pelo governo do Japão, anunciou que desenvolverá um supercomputador melhor que o mais potente do país, chamado K e lançado em 2011 (o da foto acima).

O novo modelo deve começar a operar em 2020 e a intenção é que ele seja 100 vezes mais potente que o K, que já foi o mais rápido do mundo (hoje é o quarto). Ou seja, ele será capaz de processar um quintilhão de operações por segundo.

O projeto custará cerca de € 1 bilhão (algo em torno de R$ 3,1 bilhões) e será tocado principalmente pelo Riken, que abrirá uma licitação pública para achar parceiros – o K, por exemplo, foi construído com ajuda da Fujitsu.

Segundo a agência EFE, quando estiver pronto, o novo computador será usado em diversos projetos, incluindo automação e prevenção de desastres. Assim como o antecessor, ele ficará numa ilha artificial do porto de Kobe, cidade a oeste do país.



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Coisas que você não sabia que seu iPhone faz

Smartphones em geral podem muito bem ser chamados de "caixinhas de surpresa" e com o iPhone não é diferente. Há várias coisas que se pode fazer com o aparelho da Apple, mas nem todos os truques estão na cara dos usuários; confira a lista de dicas a seguir para tentar tirar mais proveito do telefone:

Você não sabia mais seu iPhone faz


SENHA COM LETRAS
Você não é obrigado a criar uma senha numérica para o iPhone, também pode usar as letras. Para isso, vá em Ajustes > Código e desative o campo Código Simples. Ao fazer isso, você verá surgir um teclado qwerty em que será possível criar uma senha mais forte que a numérica.

E-MAILS EM VOZ ALTA
Tudo bem que a Siri ainda não fala português, mas se você conhece o idioma pode ordenar que a assistente pessoal leia seus e-mails para você. Basta acioná-la, dizer "read my e-mail" e ela dirá o nome do remetente, a hora e data da mensagem e o assunto. Também dá para dizer "read my latest e-mail" ou perguntar "do I have e-mail from [nome da pessoa]?".

APAGANDO NA CHACOALHADA
Se você escreveu uma mensagem e se arrependeu do conteúdo, não precisa segurar o Backspace para apagá-lo, basta chacoalhar o telefone. Surgirá a mensagem Desfazer Digitação e você só tem de confirmar ou cancelar a ação.

CALENDÁRIO DETALHADO
Veja uma versão melhorada do calendário virando o iPhone na posição horizontal.

CAIXA ALTA PERMANENTE
Se tiver de digitar uma sigla ou "gritar" com alguém, não precisa ficar tocando sempre no botão "shift", é só dar dois toques nele e o texto fica em caixa alta permanentemente.

BLOQUEANDO COMPRAS EM APPS
Um recurso muito bom para quem tem crianças em casa e não deseja ser surpreendido com contas é o cancelamento de compras dentro de aplicativos. Vá em Ajustes > Geral >Restrições. Lá, desmarque a opção Compras dentro do app.

TIRANDO VÁRIAS FOTOS
Quando for capturar uma imagem, segure o botão de disparo e o iPhone tirará uma série de fotos, assim você terá mais de uma opção e poderá escolher a melhor.

CARACTERES ESCONDIDOS
Na digitação, toque no 123 e, então, segure o dedo sobre cada um dos caracteres para ver os que estão escondidos. Nos números, por exemplo, é possível digitar ª e º; nos pontos de exclamação e interrogação, dá para fazer.

FOTOGRAFE SEM USAR A TELA
É, você não precisa depender da tela sensível ao toque para capturar imagens, basta usar o botão de aumentar o volume ou o do fone de ouvido. Isso ajuda a dar mais estabilidade.

VIBRAÇÕES PERSONALIZADAS
Se você é daqueles que passa o tempo todo com o iPhone no bolso, saiba que pode escolher um padrão de vibração para cada contato. Assim, nem precisa pegar o aparelho para saber quem está ligando. Acesse um contato, toque em Editar > Vibração.

FONTE: Olhar Digital


sexta-feira, 28 de março de 2014

Galaxy S5 será lançado no Brasil por R$ 2,6 mil no dia 11 de abril


Preço vale para modelo de 16 GB do novo smartphone da Samsung.
Galaxy S5 se inspira no iPhone 5S e possui leitor de digitais.

Fonte: G1
Galaxy S5 tem tela de 5,1 polegadas, sensor de digitais e filma em 4K (Foto: Gustavo Petró/G1)Galaxy S5 tem tela de 5,1 polegadas, sensor de
digitais e filma em 4K (Foto: Gustavo Petró/G1)
A Samsung anunciou nesta quarta-feira (26) que o Galaxy S5, seu novo smartphone top de linha que concorre diretamente com o iPhone5S, chega ao Brasil por R$ 2,6 mil no dia 11 de abril, mesma data do lançamento mundial. O preço vale para o modelo de 16 GB do aparelho.
O S5 será lançado por um valor sugerido superior ao do seu antecessor. Quando aportou no país em abril de 2013, o Galaxy S4 com 4G custava R$ 2,5 mil.
A empresa anunciou que com o lançamento do S5, o modelo S4 terá seu preço reduzido para R$ 1.099.
Fabricado no Brasil, o novo S5 segue a tendência do Galaxy Note 3 e virá em quatro cores – preto, branco, azul e dourado. Ele chega desbloqueado e para todas as operadoras. Mesmo fabricado localmente nas duas unidades de montagem de aparelhos da Samsung no Brasil, o preço final do smartphone é salgado.
A grande novidade do S5, anunciado em fevereiro na feira Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, é o seu leitor de digitais, recurso biométrico difundido pelo rival iPhone 5S, da Apple. A função visa melhorar a segurança do dispositivo e é usada para destravar o smartphone e garantir operações de compra mais seguras.
Outra novidade é um leitor de batimentos cardíacos localizado na parte traseira do dispositivo, logo abaixo da câmera. O usuário coloca o dedo indicador no sensor para ativar um laser que consegue medir os batimentos cardíacos. Tudo é armazenado no sistema Fitness presente no aparelho.
Galaxy S5 ao lado de seu companheiro, o relógio inteligente Gear 2 (Foto: Gustavo Petró/G1)
Galaxy S5 ao lado de seu companheiro, o relógio
inteligente Gear 2 (Foto: Gustavo Petró/G1)
O Galaxy S5 tem uma tela Amoled Full HD (1080p) de 5,1 polegadas e vem equipado com a versão 4.4.2 KitKat do sistema operacional Android. Tem processador de quatro núcleos rodando a 2,5 GHz e 2 GB de memória RAM. Sua câmera traseira de 16 Megapixels (MP) tem sistema de foco automático que ajusta a imagem em 0,3 segundo e filma em resolução 4K (Ultra HD). A câmera dianteira é de 2 MP. Para elevar a qualidade das imagens captadas, o dispositivo reproduz luz natural em qualquer circunstância de iluminação.
O novo aparelho vem com suporte às faixas da tecnologia LTE, responsável pela internet móvel de quarta geração (4G). Além disso, o S5 permite realizar downloads mais rapidamente com um acelerador que integra Wi-Fi e 4G simultaneamente. Há também conexão NFC.
Embora tenha 16 GB de espaço de armazenamento, o S5 utiliza cartões de memória, podendo ganhar até 128 GB de espaço adicionais.
Ainda, a bateria do Galaxy S5 tem duração de 10h de uso, mas um modo de economia de energia permite deixar o aparelho ligado em "stand by" por até 16 dias - caso este modo seja usado com a bateria totalmente cheia.
As ferramentas de fitness monitoram o comportamento de usuários durante atividades físicas, como o pedômetro, registro de exercícios e dicas de dietas, além de um novo monitor de batimentos cardíacos.
Gear Fit é bonito, mas não tem boa usabilidade por conta do design (Foto: Gustavo Petró/G1)
Gear Fit é bonito, mas não tem boa usabilidade
por conta do design (Foto: Gustavo Petró/G1)
Relógios inteligentes
Junto com o Galaxy S5, a Samsung trará ao Brasil a partir do dia 11 de abril os smartwatches Galaxy Gear 2 e o Gear Fit, este voltado para exercícios físicos. O primeiro será vendido por R$ 1,3 mil enquanto o segundo custará R$ 900. Os dois exigem que o usuário tenha um celular da família Galaxy para usar todos os recursos, já que os vestíveis não são compatíveis com outros smartphones.
O Gear Fit, embora mais barato e voltado para exercícios físicos - ele mede batimentos cardíacos por meio de um sensor em sua área inferior - tem um problema grave de design. O visor curvo é bom, mas seu posicionamento no braço não permite uma visualização confortável como a de um relógio comum. Em vez de o usuário virar o braço para si para visualizar a tela, no Gear Fit é necessário deixar o braço esticado, prejudicando todo o acesso aos recursos apresentados na tela sensível ao toque.
ARTE Galaxy S5 x iPhone 5S (Foto: Editoria de arte/G1)


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Descoberto vírus que força Android a fazer ligações sozinho

 

A empresa de segurança Lookout descobriu um vírus para Android que é capaz de fazer ligações sem que o usuário perceba. É o MouaBad.p, descrito como evolução do Mouabad - que consegue controlar o envio de SMS.
O malware é inteligente a ponto de esperar momentos de inatividade para fazer as ligações; ele ainda identifica quando o usuário retoma o aparelho e interrompe a chamada para não ser descoberto.
A intenção é contatar números premium, gerando receita a quem controla o programa malicioso. É a primeira vez que a empresa de segurança descobre um vírus com esse tipo de habilidade.
Mas há algumas falhas no sistema. Ele não consegue modificar os logs de chamadas, então o usuário pode descobrir a infecção conferindo o histórico. Além disso, ele só funciona em aparelhos com Android 3.1 ou inferior e só opera em algumas regiões da China - não se espera que o golpe seja expandido, uma vez que os números para ligações teriam de variar conforme a região.



Por que aparelhos Android demoram tanto para serem atualizados?

 

A cada nova versão do Android lançada pelo Google a história é a mesma: milhões de usuários se questionam quando a atualização será disponibilizada para seus celulares, sem resposta na maioria das vezes. Pior: em muitos casos, eles ficam até mesmo sem o update, o que faz com que seus aparelhos aos poucos se tornem obsoletos.

A comparação com o iOS é inevitável. A cada atualização do sistema operacional da Apple, a maioria dos celulares funcionais recebe a nova versão do software já no primeiro dia. O usuário pode optar por atualizar mais tarde, mas a possibilidade é oferecida desde o início. Isso só não acontece com os aparelhos muito antigos, como o 3GS, de 4 anos atrás, no caso do iOS 7.

Para exemplificar com números: após um mês de lançamento, o Android 4.4 (KitKat) estava em 1,1% dos dispositivos Android. Enquanto isso, no mesmo período, o iOS 7 já estava em 73% dos aparelhos da Apple.

Fica claro que existe um problema generalizado no Android e a culpa não é necessariamente do Google. O sistema operacional é muito aberto, o que significa que cada fabricante pode fazer as alterações que preferir no software para acrescentar recursos diferentes e tornar seu dispositivo único. O problema disso é que todas as atualizações do sistema precisam de adaptações antes de chegar ao público, o que atrasa muito a distribuição do software.

Além disso, há de se considerar os celulares adquiridos com vínculos com operadoras. Nestes casos, em que há intervenções da empresa de telefonia no software do dispositivo, a atualização tende a demorar ainda mais. Isso porque a operadora também precisa dar seu aval para o update chegar ao cliente.

Isso explica o motivo pelo qual a linha Nexus é atualizada tão rapidamente. O celular utiliza um Android puro, sem vínculos com operadoras. Desta forma, assim que o Google libera a atualização, a maioria dos aparelhos já pode ser renovada, embora haja pequena variação de alguns dias. Isso também explica o motivo pelo qual os aparelhos Google Play Edition (que não existem no Brasil), como o Samsung Galaxy S4 e HTC One, que também têm o Android puro, recebem a atualização antes de seus irmãos personalizados pelas fabricantes.

E os que nunca recebem?De qualquer forma, normalmente os donos de celulares top de linha costumam receber as atualizações, mesmo que com algum atraso. A fragilidade da plataforma atinge os celulares mais baratos, de baixo desempenho, que dificilmente recebem um update.

Nestes casos, o problema é um pouco mais sério. Estes aparelhos possuem um hardware bastante defasado e normalmente uma atualização deixa o sistema ainda mais pesado, causando travamentos e outros problemas.

O Google promete que o KitKat, a nova versão do Android, deverá amenizar o problema, já que ele foi projetado para oferecer melhor gerenciamento de memória e otimização para celulares com até 512 MB de RAM. Se a moda pegar, a tendência é que mais celulares baratos sejam capazes de rodar as versões mais recentes do Android, mas ainda é necessário que haja boa-vontade das fabricantes para liberar a atualização do software.

Caso contrário, o celular não será mais atualizado, o que não significa que o usuário precise ficar para sempre em uma versão ultrapassada, mas será necessário malícia e sagacidade tecnológica. Sempre há a possibilidade de instalar uma ROM customizada como o CyanogenMod para tentar dar uma sobrevida maior para o aparelho, mas a tarefa não é simples para o usuário leigo.

Qual é o problema do software desatualizado?São muitos. A cada atualização, o Google corrige várias falhas de segurança e bugs em geral do sistema. Tal qual acontece no computador, um sistema operacional desatualizado abre brechas para ataques maliciosos, principalmente com a liberdade que o Android dá para seus usuários.

Aos poucos, também, os apps vão deixando de ser compatíveis com seu sistema operacional. Quem ainda está com o antiquadíssimo Android 2.3 (Gingerbread), já não pode usufruir de boa parte dos apps disponíveis no Google Play. Além disso, mesmo que o dono de um celular desatualizado consiga baixar um app, algumas funcionalidades dentro de aplicativos só estão disponíveis nas versões mais recentes do sistema.

Além disso, as grandes atualizações do Android, normalmente acompanhadas com uma mudança de nome, como o salto do Jelly Bean para o KitKat, também trazem vários recursos novos que melhoram a usabilidade e experiência. Coisas que o usuário nunca verá se ficar preso nas versões ultrapassadas.