sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Aprenda a programar em apenas um ano com a Codecademy

Leia entrevista com fundador do site que promete democratizar o ensino de programação



Em qualquer lista de profissões do futuro, lá estão os cargos destinados às pessoas com conhecimento de programação de sites, softwares e aplicativos móveis. A demanda cresce cada vez mais, mas ganhar proficiência nesse tipo de linguagem exigia até hoje uma imersão grande em livros e sites pouco didáticos e difíceis para quem não tem pelo menos algumas noções básicas da arquitetura da internet e da tecnologia no geral.

É justamente isso que espera mudar a Codecademy, uma startup fundada em Nova York e que quer democratizar programação. Fundada por dois ex-colegas da universidade de Columbia, Zach Sims e Ryan Bubinski,  a empresa já angariou US$ 12,5 milhões em fundos de capital para expandir seu curso gratuito de ensino de código e traduzi-lo para outras línguas além do inglês.

A companhia promete ensinar os padrões básicos das principais linguagens – HTML, CSS e JavaScript - em um plano de um ano, o chamado Code Year. Trata-se de um método inovador, que usa conceitos extraídos dos games para manter a atenção dos alunos e que pode finalmente tirar esses conhecimentos do gueto técnico.

O método da Codecademy é mais interativo e divertido do que as opções que já existiam no mercado, adotando conceitos da chamada 'gamificação' como a distribuição de badges ao final de cada lição e outras estratégias de engajamento. Até o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou que se tornaria aluno.

O software desenvolvido introduz o mundo da tecnologia da informação na prática, pedindo ao aluno que realize pequenas tarefas para se familiarizar com a escrita de código e que o faça no seu próprio ritmo. 
Escritório da Codecademy em Nova York (Foto: Divulgação)
 
Os dois fundadores da empresa acreditam que todos, mesmo aqueles que não esperam trabalhar com internet, deveriam saber ao menos os conceitos principais da construção da web. Como a internet não parece que abrirá espaço para outra rede de comunicação tão cedo, resta-nos programá-la ou sermos programados. 

"Escrever código é uma alfabetização para o século 21", afirma Zach Zims, co-criador do projeto, na entrevista ao Olhar Digital que você lê abaixo: 

Quando e por que vocês decidiram abrir a Codecademy? Qual a situação atual da companhia?

A companhia foi fundada em agosto de 2011. Desde então, conseguimos levantar US$ 12,5 milhões de financiadoras como Union Square, Kleiner Perkins, Index Ventures e outras, e hoje empregamos dez pessoas full time. Milhões de pessoas já se cadastraram para participar dos nossos cursos.

Como se deu a criação do software de ensino?

Nós mesmos desenvolvemos o método. Queríamos criar uma experiência mais interessante e que prendesse mais as pessoas.

Começamos a empresa para resolver os nossos próprios problemas. Eu estava aprendendo a programar e quando comecei a trabalhar em alguns projetos com o Ryan, que já havia ensinado código na época que ambos éramos estudantes de Columbia.

Criamos a Codecademy porque eu queria construir uma melhor experiência de aprendizado para mim mesmo e uma melhor experiência de ensino para o Ryan.

Por que vocês consideram necessário que qualquer pessoa, mesmo aquela que não é particularmente interessada em internet, deva aprender código?

A programação faz as pessoas descobrirem o pensamento o algorítmico – e isso é bem maior do que só aprender código. Isso significa pensar na vida como um programa e nos meios de hackeá-la, torná-la mais simples e usar o raciocínio crítico.

Além disso, saber programação permite que a pessoa se torne uma empreendedora e também a encontrar mais oportunidades de trabalho.

O site continuará gratuito ou vocês têm planos de criar especializações pagas?

No momento, não pensamos nisso, queremos manter o site gratuito. Estamos focados em criar um melhor processo de aprendizado para os nossos usuários e expandir nossas atividades.

Vocês planejam traduzir mais cursos para o português?

Temos muitos usuários brasileiros e já contamos com alguns cursos traduzidos para o português, está nos nossos planos ampliar isso. Todas as nossas traduções são feitas pelos próprios usuários, então, se você que está lendo essa entrevista quiser nos ajudar, mande-nos um e-mail ou fale conosco através do site. 



Patente da Apple prevê telas flexíveis

Registro no USPTO pode indicar dispositivos com telas em outros formatos


Ao que indica o Escritório Norte-Americano de Patentes e Marcas Registradas (USPTO), podemos ter produtos da Apple com telas curvilíneas. A última patente registrada pela fabricante prevê um método de flexibilizar vidro por meio do calor.

O sistema da fabricante modifica as formas de uma superfície em vidro criando dobras e curvas sem danificar a tela. Segundo o documento do USPTO, a técnica poderia ser usada em dispositivos eletrônicos pequenos, como smartphones e tablets.

Os vidros flexíveis poderiam estar em um novo iPhone ou iPad por conta da tradição da Apple em adquirir registros de tecnologias utilizadas pelo consumidor final. Basta lembrar das recentes brigas judiciais com a Samsung pela detenção de diversas patentes.

Ainda assim, a fabricante não está sozinha na corrida por uma tela menos rígida. A própria Samsung prometeu apresentar na CES 2013 um display flexível de 5,5 polegadas.


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/noticias/patente-da-apple-preve-telas-flexiveis





 

Conceito da carteira digital está chegando ao Brasil

Tecnologia do dinheiro móvel permite pagar as contas usando o celular.
Sistema de pagamento substitui uso da carteira física e o cartão de crédito.

 

Você já imaginou transformar seu aparelho celular em uma carteira eletrônica? Pois a novidade está chegando ao Brasil.

Nos Estados Unidos são pelo menos 400 mil terminais que aceitam esse sistema de pagamento. A empresa Paypal, que tem 117 milhões de usuários em todo mundo que fazem pagamento pela internet, está investindo nessa nova tecnologia.
“A carteira digital ela é um conceito que a gente está transformando em realidade. Hoje como você vai ao mundo físico, você precisa de uma carteira física e um cartão de crédito. A gente acredita que, no futuro, você vai precisar de um celular e de uma senha”, fala o diretor-geral da Paypal- AL, Mario Mello.
O fotógrafo brasileiro Rodrigo Barbosa, que mora em Nova York, frequentemente deixa a carteira em casa de propósito. Na hora de pagar o táxi, ele simplesmente encosta o celular na máquina usada para passar o cartão e pronto, está pago. “Às vezes não me lembro onde deixei o cartão de crédito”.
O taxista Cândido Franco, que também é brasileiro, gosta da novidade. “A diferença é na rapidez. Você escuta o barulho e sabe que está creditado. É bem mais rápido”.
O pagamento é simples e rápido. Parece mágica, mas não é. É um sistema do Google, chamado Google Wallet, ou carteira Google. “Hoje utilizo em 60% dos locais onde uso cartão de crédito”, conta Cândido.
No Brasil, a tecnologia do dinheiro móvel está no começo. A tecnologia que permite a troca de informações entre celulares é a NFC, sigla para Near Field Communication.
A comunicação acontece por radiofrequência, mas como o próprio nome diz, o campo de alcance é muito pequeno. É por isso que os aparelhos precisam estar praticamente colados para que os dados passem de um para o outro.
Os fabricantes garantem: mesmo que haja alguém mal-intencionado por perto, vai ser difícil roubar as informações. “É uma frequência baixa, uma troca pequena e bastante rápida, então a troca acontece em questão de centésimos de segundos e também é bastante seguro”, garante o gerente de desenvolvimento da Nokia, Daniel Rocha.
Tudo isso só funciona se os celulares tiverem um chip NFC, que é o hardware. É preciso um aplicativo que vai fazer com que os aparelhos conversem. O cliente cadastra os cartões de crédito em um site, mas os dados não ficam armazenados no celular e o aplicativo pede uma senha na hora de cada operação.
Outra forma de pagar contas pelo celular é utilizando uma peça, que é inserida ao telefone e permite ler o cartão e efetuar o pagamento. Além da peça é necessário também ter um aplicativo no celular, que foi desenvolvido pela equipe do co-fundador da GoPay, Marcos Schulz. “Cobramos uma taxa, sem mensalidade, não tem recorrência e nem anuidade”.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/12/conceito-da-carteira-digital-esta-chegando-ao-brasil.html

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Vai trabalhar remotamente nas férias? Veja algumas dicas!

Profissionais de diversas áreas dão sugestões de como manter a produtividade em alta mesmo trabalhando em casa

Os dias presos entre as quatro paredes do escritório já eram. Até mesmo as pessoas que tradicionalmente trabalham em empresas, hoje em dia têm, ocasionalmente, a possibilidade de trabalhar de casa. O período de férias pode ser um destes momentos em que você saiu do escritório, mas não pôde se desligar completamente das atividades. Com a ascensão da tecnologia ficou fácil fazer conferências, reuniões e apresentações, pois já não é mais preciso estar fisicamente presente nos lugares, basta ter um computador com acesso à internet e uma webcam.

A flexibilidade é boa em diversas questões como não ser perturbado por colegas, chefes, não ter horários estabelecidos para executar tarefas e etc. Mas, por outro lado, as atividades profissionais podem competir com filhos, televisão, sono e outros confortos (e distrações) que só nossa casa tem. Segundo a jornalista Pamela Saccon, que há mais de seis anos trabalha de casa, o grande desafio da atividade remota é saber administrar o seu tempo, pois às vezes a falta de rotina atrapalha.

Quem vive ou viveu essa experiência acabou achando a sua maneira de manter a produtividade mesmo estando no aconchego do lar. "Eu preciso fazer uma lista de tarefas assim que eu acordo. Dessa forma estabeleço prioridades e limito o tempo adequado para cada coisa", explica a jornalista. Assim como a Pamela, outros profissionais têm suas regrinhas e segredos para conseguir fugir das distrações e manter a disciplina na hora de colocar a mão na massa. Veja abaixo:

·Tenha um espaço de trabalho com porta. É difícil produzir com crianças gritando ou com o barulho da TV. Além disso, qualquer barulho que não represente um ambiente de trabalho convencional pode dar má impressão ao telefone.

·Mesmo que você seja o único em casa, tente ouvir música apenas pelos fones de ouvido. Isso ajuda a esquecer os outros barulhos e a focar na tarefa que está sendo feita.

·Se tiver filhos, deixe uma caixa com brinquedos, jogos e livros, que ele só poderá usar quando você estiver ao telefone. Use essa tática somente em momentos especiais (telefone ou conferência), assim a criança se mantém ocupada.

·Mesmo trabalhando em casa, se vista como se estivesse indo ao escritório e mantenha uma rotina. Acorde cedo, tome banho e troque de roupa.

·Não almoce no seu ambiente de trabalho. Use esse tempo para falar com outras pessoas e descansar. Se não fizer isso, o trabalho de casa pode se tornar algo constante e sem pausas.

·Saiba em que momento do dia você é mais produtivo. Se você trabalha melhor de madrugada, deixe para fazer as suas coisas nesse horário e preencha os outros períodos com suas atividades pessoais.

·Prenda-se à sua cadeira. Existem muitas distrações em casa, portanto é importante passar a mesma quantidade de horas que você trabalha no escritório, em casa.

·Una as tarefas similares. Por exemplo, se você precisa fazer três ligações diferentes, faça uma seguida da outra, então parta para os emails que precisa mandar, textos que precisa escrever, reuniões e etc. Também deixe um período reservado para checar as redes socias, assim perde-se menos tempo.

·Divida seu dia em três grandes tarefas a serem desempenhadas e faça pausas entre uma e outra.

·Diversifique o local de trabalho. Cafés sempre são uma boa alternativa, pois oferecem um ambiente agradável, têm comida e bebida a qualquer hora e, na maioria dos lugares, têm Wi-Fi.

·Imagine que as pessoas ao seu redor são clientes em potencial e estão lá para julgar o seus hábitos de trabalho. Pode parecer meio estranho, mas a possível pressão fará você trabalhar ainda mais.

·Volte sempre para a mesma mesa, assim vai parecer que você está indo para o escritório.

·Conheça o dono da cafeteria que você frequenta. Converse com ele, saiba sua história e nome. Ele provavelmente conhece seus clientes e se você for um freelancer, pode conseguir boas dicas de trabalho.

·Deixe seu carregador do computador em casa, assim você se força a terminar o serviço antes do laptop desligar. Isso vai te dar ânimo.

·Tente sentar de frente para uma parede e procure uma cafeteria em uma rua calma. Também peça pouca bebida para evitar as idas ao banheiro.

·Se você for desenvolver algo que não precise de acesso à internet, não vá a uma cafeteria que tenha Wi-Fi. É mais fácil de você terminar o trabalho sem a distração de emails e sites.

Com essas dicas dá para saber como lidar com a flexibilidade de um trabalho remoto. Teste e veja em quais situações seu trabalho rende melhor. E se você tiver outras sugestões que funcionam com você, escreva nos comentários abaixo. Boa sorte!

Startups: Como decolar do Brasil para o Vale do Silício

Veja dicas para iniciar o seu negócio e conheça a história de uma empresa brasileira que chegou ao pólo tecnológico norte-americano



O Vale do Silício abriga as principais companhias que revolucionaram o mundo da tecnologia como Apple, Google, Yahoo! e HP. O maior polo de tecnologia e inovação do mundo atrai muitos empreendedores e é alvo da maioria das startups mundiais. Mas, apesar de o local ser rico em oportunidade e conhecimento, o vale é um lugar hostil para estrangeiros.

Não é impossível se tornar um empreendedor do Vale do Silício, mas é preciso muita determinação e planejamento. O primeiro passo é simples: monte sua startup e comece desenvolvendo um bom plano de negócios. O planejamento não garante o sucesso, porém serve para minimizar os erros e otimizar as potencialidades e oportunidades, pois é através dele que podemos ver as reais chances de o projeto dar certo.

De acordo com Douglas Pereira Maluf, empresário e palestrante da assessoria financeira Capital A7, muitas empresas quebram antes da hora justamente por não terem feito um bom plano de negócios no início. Ele garante que se estas startups tivessem feito o business plan corretamente, elas teriam um programa de sobrevivência ou já veriam que a ideia não era viável.

"Em resumo, o plano de negócios torna a oportunidade clara, ou, claramente define que não se trata de uma oportunidade", comenta. "O Sebrae dá todo apoio necessário para confecção do plano de negócios, promove cursos, workshops e palestras que auxiliam no desenvolvimento de novos empreendedores", completa.

O plano de negócios é tão vivo quanto o mercado, portanto, deve ser atualizado e revisado constantemente, servindo, inclusive, como instrumento de gestão da empresa. Com as mudanças que acontecem no mercado, é normal que suas metas se adequem às transformações.

O especialista ainda lembra que, além do planejamento, é primordial conhecer muito bem o segmento escolhido. A dica é aprender com as empresas que alcançaram o sucesso e também com as companhias que deram errado. Conversar com empresários sobre dificuldades e percepções de mercado também é fundamental para o seu negócio, assim como aumentar sua rede de contatos o tempo todo.

Um estudo realizado pelo Sebrae descobriu que mais de 70% das empresas não chegam a completar cinco anos de vida. Os erros destas iniciantes é que, geralmente, elas apresentam deficiências em dois pontos: estruturação do negócio e administração. Portanto, Douglas reforça que estes aspectos precisam ser dominados pelo empreendedor que quer vencer.

"Para se ganhar dinheiro as ideias não precisam ser tão extraordinárias assim, mas precisam de consistência. Gosto de uma frase que ouvi de um grande empresário do ramo de entretenimento que diz que 'é preferível um negócio médio na mão de pessoas excelentes a um negócio extraordinário na mão de pessoas comuns'."

A paixão também faz parte de uma história de sucesso e, de acordo com o empresário, deve estar presente na vida dos fundadores. Porém, a paixão não pode cegar o empreendedor, que precisa trabalhar sempre com três cenários: otimista, realista e pessimista. Cercado destas precauções, as chances de você começar com o pé direito são altas.

"Sentir insegurança é natural e não é vergonha nenhuma pedir ajuda. Existem excelentes empresas que dão suporte ao novo empreendedor. Se for o caso, estude a possibilidade de iniciar com uma franquia. Algumas redes prestam todo suporte na escolha do local, treinamentos de gestão e etc.", finaliza.

 

 Rumo ao Vale do Silício: A terra da competitividade

Se você pensa que abrir a empresa é a fase mais difícil, se enganou. Depois de criar a startup é necessário fazer com que ela se consolide no mercado, antes de se arriscar em outros lugares. Com a Movile, que abriu escritório do Vale do Silício há seis meses, não foi diferente. A empresa presta serviços para operadoras de celulares, como o envio de promoções e jogos via SMS, desenvolve sites móveis, e serviços para vídeos e imagens em smartphones.

A companhia não partiu rumo ao maior polo tecnológico sem antes percorrer uma longa jornada pelo Brasil, que se iniciou em 2008, quando três startups de mobilidade se uniram para formar a Movile. O início das ações internacionais só aconteceu depois que o conhecimento e a força das companhias foram fundidas.

"Os empresários entenderam que sozinhos não chegariam muito longe e dificilmente seriam empresas globais. Então, optaram por unir forças. Acho que este foi o grande acerto da empresa: se associar a antigos concorrentes para construir uma empresa mais forte e capaz de brigar com outros players do mercado", comenta Eduardo Lins Henrique, responsável pela Movile nos Estados Unidos.

Antes de chegarem ao Vale do Silício, os fundadores e diretores da Movile viajaram diversas vezes para o local, estudaram o mercado, participaram de eventos, conheceram pessoas e pediram muitos conselhos aos brasileiros dispostos a ajudar. E, segundo Eduardo, tudo isso foi essencial para entender o tamanho do investimento. O executivo conta que é possível abrir algo na região com investimentos altos e baixos, basta dosar os planos de acordo com o que a empresa quer e pode.

Apesar de todo planejamento e dicas oferecidas por empresários conhecidos, que já tinham se estabelecido no polo tecnológico norte-americano, a chegada na Califórnia não foi capítulo dos mais fáceis. Eduardo relata que os brasileiros que trabalham lá são bastante hospitaleiros e abrem portas, mas o clima entre as empresas é de extrema competitividade.

"No Silicon Valley o nível de competição é muito mais acirrado do que no Brasil ou na América Latina. Os maiores talentos do mundo estão lá e trabalhando para concorrentes. O americano te vê como adversário. Não sofri nada desleal ou antiético, mas é muito difícil", conta.

Por se tratar de um ambiente de bastante disputa, o executivo ressalta a importância de a sociedade estar solidificada em outros mercados, como foi o caso da Movile. A empresa precisou primeiro se estabelecer no Brasil e depois conquistar a América Latina para se sentir segura na América do Norte.

"O ideal é que sua empresa seja destaque no país em que atua para você ousar. Se a firma está com dificuldades para conquistar o Brasil, onde as empresas têm menos capacidade de investimentos e menos concorrência, certamente terá mais problemas nos EUA", conclui.

Se sua ideia é decolar para o Vale do Silício, tenha paciência. Existem muitos passos a serem percorridos antes da linha de chegada. Eduardo garante que tudo é possível quando a empresa é focada e possui um sonho. Mas são necessárias uma série de planejamentos e de análises do mercado local, além de uma boa dose de coragem.