quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Descoberto vírus que força Android a fazer ligações sozinho

 

A empresa de segurança Lookout descobriu um vírus para Android que é capaz de fazer ligações sem que o usuário perceba. É o MouaBad.p, descrito como evolução do Mouabad - que consegue controlar o envio de SMS.
O malware é inteligente a ponto de esperar momentos de inatividade para fazer as ligações; ele ainda identifica quando o usuário retoma o aparelho e interrompe a chamada para não ser descoberto.
A intenção é contatar números premium, gerando receita a quem controla o programa malicioso. É a primeira vez que a empresa de segurança descobre um vírus com esse tipo de habilidade.
Mas há algumas falhas no sistema. Ele não consegue modificar os logs de chamadas, então o usuário pode descobrir a infecção conferindo o histórico. Além disso, ele só funciona em aparelhos com Android 3.1 ou inferior e só opera em algumas regiões da China - não se espera que o golpe seja expandido, uma vez que os números para ligações teriam de variar conforme a região.



Por que aparelhos Android demoram tanto para serem atualizados?

 

A cada nova versão do Android lançada pelo Google a história é a mesma: milhões de usuários se questionam quando a atualização será disponibilizada para seus celulares, sem resposta na maioria das vezes. Pior: em muitos casos, eles ficam até mesmo sem o update, o que faz com que seus aparelhos aos poucos se tornem obsoletos.

A comparação com o iOS é inevitável. A cada atualização do sistema operacional da Apple, a maioria dos celulares funcionais recebe a nova versão do software já no primeiro dia. O usuário pode optar por atualizar mais tarde, mas a possibilidade é oferecida desde o início. Isso só não acontece com os aparelhos muito antigos, como o 3GS, de 4 anos atrás, no caso do iOS 7.

Para exemplificar com números: após um mês de lançamento, o Android 4.4 (KitKat) estava em 1,1% dos dispositivos Android. Enquanto isso, no mesmo período, o iOS 7 já estava em 73% dos aparelhos da Apple.

Fica claro que existe um problema generalizado no Android e a culpa não é necessariamente do Google. O sistema operacional é muito aberto, o que significa que cada fabricante pode fazer as alterações que preferir no software para acrescentar recursos diferentes e tornar seu dispositivo único. O problema disso é que todas as atualizações do sistema precisam de adaptações antes de chegar ao público, o que atrasa muito a distribuição do software.

Além disso, há de se considerar os celulares adquiridos com vínculos com operadoras. Nestes casos, em que há intervenções da empresa de telefonia no software do dispositivo, a atualização tende a demorar ainda mais. Isso porque a operadora também precisa dar seu aval para o update chegar ao cliente.

Isso explica o motivo pelo qual a linha Nexus é atualizada tão rapidamente. O celular utiliza um Android puro, sem vínculos com operadoras. Desta forma, assim que o Google libera a atualização, a maioria dos aparelhos já pode ser renovada, embora haja pequena variação de alguns dias. Isso também explica o motivo pelo qual os aparelhos Google Play Edition (que não existem no Brasil), como o Samsung Galaxy S4 e HTC One, que também têm o Android puro, recebem a atualização antes de seus irmãos personalizados pelas fabricantes.

E os que nunca recebem?De qualquer forma, normalmente os donos de celulares top de linha costumam receber as atualizações, mesmo que com algum atraso. A fragilidade da plataforma atinge os celulares mais baratos, de baixo desempenho, que dificilmente recebem um update.

Nestes casos, o problema é um pouco mais sério. Estes aparelhos possuem um hardware bastante defasado e normalmente uma atualização deixa o sistema ainda mais pesado, causando travamentos e outros problemas.

O Google promete que o KitKat, a nova versão do Android, deverá amenizar o problema, já que ele foi projetado para oferecer melhor gerenciamento de memória e otimização para celulares com até 512 MB de RAM. Se a moda pegar, a tendência é que mais celulares baratos sejam capazes de rodar as versões mais recentes do Android, mas ainda é necessário que haja boa-vontade das fabricantes para liberar a atualização do software.

Caso contrário, o celular não será mais atualizado, o que não significa que o usuário precise ficar para sempre em uma versão ultrapassada, mas será necessário malícia e sagacidade tecnológica. Sempre há a possibilidade de instalar uma ROM customizada como o CyanogenMod para tentar dar uma sobrevida maior para o aparelho, mas a tarefa não é simples para o usuário leigo.

Qual é o problema do software desatualizado?São muitos. A cada atualização, o Google corrige várias falhas de segurança e bugs em geral do sistema. Tal qual acontece no computador, um sistema operacional desatualizado abre brechas para ataques maliciosos, principalmente com a liberdade que o Android dá para seus usuários.

Aos poucos, também, os apps vão deixando de ser compatíveis com seu sistema operacional. Quem ainda está com o antiquadíssimo Android 2.3 (Gingerbread), já não pode usufruir de boa parte dos apps disponíveis no Google Play. Além disso, mesmo que o dono de um celular desatualizado consiga baixar um app, algumas funcionalidades dentro de aplicativos só estão disponíveis nas versões mais recentes do sistema.

Além disso, as grandes atualizações do Android, normalmente acompanhadas com uma mudança de nome, como o salto do Jelly Bean para o KitKat, também trazem vários recursos novos que melhoram a usabilidade e experiência. Coisas que o usuário nunca verá se ficar preso nas versões ultrapassadas.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

China deve começar a piratear aviões Boeing

 

A terra que já proporcionou algumas pérolas para a humanidade como o PolyStation e o hiPhone deve começar a investir em uma área um pouco mais perigosa: aviões comerciais. Conforme relatado pela Fortune, a empresa estatal chinesa de produção de aviões está investindo bilhões para se livrar da dependência das grandes fabricantes como a Boeing e a Airbus, mas isso pode ser alcançado por meio de cópias descaradas.

O possível "Boning 747" não seria a primeira vez que os chineses se aproveitariam de projetos de aviões de outros países. Isso já foi feito com o caça F-117 Nighthawk, dos Estados Unidos, que foi abatido na década de 1990 e logo tinha seu genérico chinês Chengdu J-20, e o SU-27, da Rússia, que havia contratado os chineses para produzir o avião, que foi pirateado para dar origem ao MA-60, mais barato que o original.

A Newsweek relata que já ouviu de um piloto de aviões particulares um caso de um metalúrgico de Cingapura para um destino não nomeado, onde havia oito Boeings, ainda sem pintura em um hangar gigantesco. Quatro deles estavam sendo desmontados e medidos para fazer a engenharia reversa e o metalúrgico logo se uniu à equipe de chineses que fazia o trabalho para um dia recriar a tecnologia, que pode ser este "Boning 747".

A questão, claro, é sobre segurança. Um tênis Hike pode ser engraçado, mas quando o assunto é um avião comercial, com centenas de pessoas dentro, qualidade nunca é demais. E alguns dos aviões piratas chineses já ofereceram problemas no passado, como relata a publicação. O MA-60 teve diversas falhas na China, o que fez com que as próprias empresas chinesas rejeitassem o modelo.

Desta forma, a solução foi repassar o produto para outros países, entre os quais estavam o Zimbábue, que comprou dois e ganhou um de brinde como um "favor político". O rei de Tonga também ganhou um de presente. A reputação do MA-60 era tão ruim que a Nova Zelândia suspendeu o auxílio de turismo para país da Oceania. Um dos aviões chegou quebrar no meio da Indonésia e outro saiu da pista em Mianmar. Não houve vítimas, mas ambos os países aposentaram o avião chinês.

Via Newsweek


5 coisas que você talvez não saiba sobre impressão 3D

 

As impressoras 3D estão aí, à venda até mesmo na livraria ao lado. Não se trata mais uma tecnologia futurista, mas de algo que já começa a fazer parte do dia a dia de muita gente. Por isso, o Mashable reuniu cinco coisas que talvez você não saiba sobre impressão 3D, e nós repercutimos a seguir:
1. Tudo começou com lasers
A impressão tridimensional, na verdade, começou nos anos 80, quando computadores criavam um molde que era submerso em polímero líquido e depois trabalhado no laser até alcançar a forma desejada.
2. As novas impressoras 3D parecem impressoras comuns
Hoje as impressoras 3D utilizam um método chamado extrusão, que trabalha de forma parecida à de uma impressora comum – só que, em vez de colocar tinta no papel, ela molda um objeto tridimensional.
3. Você pode imprimir qualquer coisa, até mesmo chocolate
Dá para criar objetos de concreto, pedra sintética, cerâmica ou até mesmo alimentos como chocolate e queijo. Com a ajuda de uma “cola especial”, algumas impressoras 3D já conseguem usar finas camadas de metais.
4. Evita desperdícios
Antes, para moldar algo, era preciso cortar, esculpir e desperdiçar todo o material deixado de lado no processo de produção. Agora, com a impressão 3D, basta utilizar a matéria necessária para compor o objeto.
5. A impressão 3D pode revolucionar os pequenos modelos de negócios
Pessoas como você e eu, o redator desta nota, podem criar produtos em suas casas e depois comercializá-los. A demanda por uma grande cadeia de produção está diminuindo e qualquer um poderá criar seu próprio negócio.


Cientistas criam vírus que se espalha pelo som

 

Cientistas desenvolveram um método de distribuição de softwares maliciosos que dispensa internet ou qualquer outro tipo de rede. Os programas são enviados de um computador para o outro pelo som.
O malware consegue se apossar do microfone do computador e usar uma frequência inaudível para acionar outra máquina. Nos testes, foi possível transferir senhas e uma pequena quantidade de dados a uma distância de quase 20 metros. Usando repetidores de áudio, entretanto, é possível fazer essa comunicação entre distâncias muito maiores.
As descobertas foram feitas por pesquisadores do Instituto Fraunhofer de Comunicação, Processamento de Informação e Ergonomia e repercutidas pelo Ars Technica.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Microsoft inicia operação local de cloud computing

 

A Microsoft anunciou hoje o investimento da operação brasileira do seu serviço de computação na nuvem Azure. A partir do primeiro semestre de 2014, empresas do Brasil e da América Latina poderão armazenar localmente seus dados e aplicações.

"Estamos comprometidos a nos reinventar. O país será o centro regional das soluções e produtos Microsoft", disse Mariano de Beer, presidente da empresa no Brasil.

O Windows Azure já está disponível no país desde 2010 e, segundo o executivo, concentra 3,5 mil clientes no país, de todos os portes: pessoas físicas, startups e grandes corporações.

O data center da empresa ficará no Estado de São Paulo, em local não divulgado. Os equipamentos e a operação serão da Microsoft, porém, o edifício é alugado. Isso, no entanto, não será um empecilho para o aumento de capacidade, afirmou o executivo.

A empresa, inclusive, deu a entender que irá criar uma operação do Azure para o norte do Brasil. "Dissemos que trata-se de uma operação no 'sul do Brasil' de propósito. Fiquem ligados", comentou Steven Martin, gerente geral do Azure.

Espera-se que seja investido US$ 1 bilhão em operações globais do Azure, mas a Microsoft não informou quanto deste valor será destinado ao Brasil. Os executivos também não disseram qual será a capacidade de atendimento do novo data center e quanto esperam aumentar da sua base de clientes.

O serviço de cloud terá suporte em português 24 X 7 X 365 para nuvem híbrida e privada, e promete diminuir a latência não somente dos clientes brasileiros, mas de toda a América Latina.

Sobre o Azure

O Windows Azure suporta máquinas virtuais Windows e Linux, SQL Server e Hadoop e estruturas abertas, como Wordpress, Joomla e Drupal. Os desenvolvedores que trabalham em NET, Java, PHP, Node.js e Python também podem usar o SDK disponível gratuitamente neste link.

Mil clientes são adicionados por dia pelo produto, sendo que 54% deles fazem parte do ranking da Fortune 500. Atualmente 170 mil sites são armazenados no serviço da Microsoft.


Vídeo: teste elege Moto G o melhor smartphone até R$ 650






Hacker lança drone que zumbifica outros drones

Kit de hardware e software pode ser usado por qualquer um para assumir o controle de um AR.Drone da Parrot

 SkyJack desconectando drone 

Em ação: com uma mistura de aplicações open source comuns e um pouco de código próprio, Kamkar desconecta o drone alvo do smartphone ou tablet que o estiver controlando e assumir o controle logo em seguida

Conhecido por derrubar o MySpace em 2005 com um truque engenhoso de JavaScript, o hacker Sammy Kamkar acaba de concluir mais um plano diabólico: um kit de hardware e software que qualquer um pode usar para assumir o controle de um AR.Drone da Parrot. Batizada de “SkyJack”, essa ferramente serve para criar um “exército de drones zumbis”, nas palavras do próprio criador.

Mais especificamente, o “SkyJack” é um AR.Drone que carrega um Rasberry Pi, dois transmissores sem fio e uma bateria extra. Com uma mistura de aplicações open source comuns e um pouco de código próprio, Kamkar usa o SkyJack para desconectar o drone alvo do smartphone ou tablet que o estiver controlando no momento e assumir o controle logo em seguida. Naturalmente, o AR.Drone serve apenas como um vetor de infecção: o aplicativo também pode ser rodado a partir de um PC com Linux desde que o transmissor alcance a rede Wi-Fi do alvo.

Essencialmente, o conjunto de programas do SkyJack monitora conexões próximas ao drone em busca de um MAC address que faça parte do grupo utilizado pelos drones da Parrot. Se um desses endereços é encontrado, o SkyJack injeta um pacote que interfere na autentificação da rede do alvo (um DeAuth packet com o Aircrack-ng). Como os drones da Parrot dependem apenas do esquema de segurança padrão do protocolo Wi-Fi, nada impede que qualquer um assuma o controle do Ar.Drone uma vez que o dono original seja expulso da rede.

Como sempre, essa abordagem também tem suas limitações. O AR.Drone não tem uma autonomia de voo muito longa e é de se esperar que sua bateria dure ainda menos porque ele tem que carregar o Raspberry Pi e os transmissores. Como o ataque depende de um vetor central (o drone com o Rasberry Pi), basta neutralizar esse vetor para acabar com a “praga zumbi”. Outra questão é que esse tipo de ataque não é nem um pouco sutil. Qualquer usuário perceberá que perdeu o controle do drone no momento em que o SkyJack começar a rodar.

Por fim, o AR.Drone é um caso especial de drone que usa Wi-Fi por questões de conveniência. A maioria dos drones comerciais (para não mencionar os militares) usa protocolos próprios de comunicação por rádio e outros esquemas de telemetria para orientar os sistemas automáticos da aeronave (é o caso do GPS no drone Phantom, para citar um caso bem simples). Portanto, não tenha esperanças de que o SkyJack possa ser usado para transformar a Amazon em uma piada. Ainda assim, ele tem potencial para algumas brincadeiras bem divertidas (ou para crimes nem um pouco engraçados).