quinta-feira, 30 de maio de 2013

Review: Motorola Razr D3 agrada entre smartphones de desempenho médio. COMPENSA COMPRAR.

Aparelho tem bom custo benefício, e desponta como uma das melhores opções na faixa média de preço

Motorola
Razr D1
Ontem, você leu aqui no Olhar Digital nossa análise sobre o Motorola Razr D1, um dos dois smartphones lançados em março pela fabricante com exclusividade no Brasil. Hoje, damos pitacos sobre o D3, praticamente irmão gêmeo, só que mais potente e mais caro, vendido a R$ 700.

Características físicas

A aparência do celular é bem semelhante à do seu irmão mais potente, o RazrI. Ele é uma peça única sem bateria removível. O smartphone tem tela de LCD com 4 polegadas, com resolução de 233 pixels por polegada ou 854x480 pixels e vidro Gorilla Glass.

O smartphone pesa 120 gramas e mede aproximadamente 1 centímetro de espessura,  12 centímetros de altura e quase 6 centímetros de largura. Para efeito de comparação, o telefone é pouco mais alto e mais largo que o iPhone 4.

Os acabamentos externos deixam a desejar em termos de beleza e não passam segurança. As bordas são feitas de plástico e contam com entrada para os dois chips e outra para um cartão SD. Já a parte traseira, também feita com plástico tem um grafismo que passa mais sensação de segurança, além de aderência – impedindo seu celular de sair andando pela mesa quando ele vibrar.

Sistema Operacional

Razr D3 vem equipado com o Android 4.1.2 Jelly Bean e a Motorola garante que já está preparado para ser atualizado com a próxima versão do sistema operacional.

O aparelho também é integrado aos serviços do Google, como o Google Now, além da barra de busca logo na tela inicial e aplicativos nativos, como o YouTube, Maps, Drive, Gmail Gtalk e Google+.

Apesar de não ser o 'Android puro', o sistema não conta com muitas firulas dispensáveis, presentes em outras versões do SO. O D3 tem apenas os serviços básicos e úteis, como GPS, Notícias, Rádio FM e Agenda.

A tela de inicialização também é bem bacana e conta com três círculos: um com a previsão do tempo, outro com horário e mais um com informações sobre a bateria.

Especificações

Um dos grandes atrativos do Razr D3 é, sem dúvida, o fato de ele suportar dois chips, característica considerada essencial para muitos brasileiros que aproveitam os diferentes descontos de operadoras.

O D3 vem equipado com a tecnologia Near Field Communication (NFC), que permite se comunicar com outros smartphones. Porém, o recurso não pegou no Brasil e é provável que você o use poucas vezes.

O aparelho tem 1 GB de memória RAM e processador ARMv7 dual-core de 1,2 GHz. Nada potente, mas mais do que suficiente para o aparelho. Ele consegue trabalhar com diversos aplicativos simultaneamente sem travar. No entanto demora um pouco para ligar, e a transição de telas não é 100% suave, embora seja boa.

A bateria de 2000 mAh é boa. Ela dura menos do que a de outros modelos mais potentes da linha Razr, mas ainda tem um bom desempenho se comparado a aparelhos na mesma faixa de preço

A memória interna é fraquinha: 4 GB, na prática, apenas 2,3 GB livres. Isso se resolve com o bom e velho cartão SD, aceito pelo smartphone.

Câmera

O telefone oferece câmera traseira de 8 megapixels e frontal de 1,2 megapixels. Com a traseira, é possível filmar vídeos em 720p de qualidade a 30 quadros por segundo, o que é uma qualidade considerável.

A câmera traseira conta com o recurso Back Side Illumination (conhecido como BSI), que melhora a qualidade dos pixels em situações de baixa luminosidade.  Além disso, a câmera também tem High Dynamic Range (chamado de HDR), que melhora a qualidade da imagem ao juntar uma sequência de fotos em uma única figura.

O Flash é bem eficiente, sendo suficiente para garantir boas fotos no escuro. Por fim, as câmeras ainda possuem foco automático, que funciona de forma bastante competente.

Conclusão

Razr D3 não tem nada de especial. E isso não é ruim. Ele custa cerca de R$ 700. Por esse preço, podemos considerar que seu processador é bom, a câmera e a bateria são ótimas, e ainda tem Android Jelly Bean bem semelhante ao Android puro!

O ponto fraco fica por conta do corpo, que tem uma aparência frágil e pela transição de telas, que não é 100% suave. Mas isso não é suficiente para ofuscar o ótimo custo-benefício que o smartphone oferece. Se você não quer gastar muito e faz questão de um celular de qualidade, o Razr D3 pode ser uma boa pedida.

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