Pesquisadores japoneses desenvolvem sistema 'autodidata'
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Um grupo de pesquisadores do Instituto
de Tecnologia de Tóquio está desenvolvendo um "cérebro artificial" capaz
de realizar novas tarefas utilizando a internet.
Em entrevista ao DigInfo, o professor responsável, Osamu Hasegawa, afirma que o grupo conseguiu avanços consideráveis com o SOINN, nome da máquina que "aprende" algoritmos.
A aprendizagem funciona da seguinte forma: mostra-se um objeto, por exemplo, uma chave, e lhe dizemos o que é. Imediatamente o programa busca na internet outras imagens similares a partir da palavra em questão, e guarda as características comuns importantes entre esses objetos. Portanto, quando outra chave é mostrada, mesmo que não seja a mesma utilizada anteriormente, ele saberá reconhecê-la.
O avanço da tecnologia para a realização de buscas e pesquisas online ajuda a impulsionar o protótipo, diz o pesquisador. "Relacionando o nosso algoritmo com este potencial, conseguimos fazer o sistema identificar que caraterísticas de determinado objeto são importantes", afirma.
Hasegawa explica a eficácia desse sistema em contraposição com outros parecidos, como o de reconhecimento de rostos de câmeras digitais. "É preciso ensinar o que exatamente é um rosto, especificando suas características. Quando a variedade de objetos aumenta, é difícil dizer ao sistema quais são as características de cada objeto, e quantas delas são suficientes para o reconhecimento. O SOINN faz isso sozinho e não precisa de modelos, o que é uma enorme vantagem".
Além de imagens, o cérebro artificial também consegue lidar com informações de outros tipos, como áudio e vídeo. Segundo o grupo, esta característica pode ser combinada a sensores de robôs na realização de tarefas.
Em entrevista ao DigInfo, o professor responsável, Osamu Hasegawa, afirma que o grupo conseguiu avanços consideráveis com o SOINN, nome da máquina que "aprende" algoritmos.
A aprendizagem funciona da seguinte forma: mostra-se um objeto, por exemplo, uma chave, e lhe dizemos o que é. Imediatamente o programa busca na internet outras imagens similares a partir da palavra em questão, e guarda as características comuns importantes entre esses objetos. Portanto, quando outra chave é mostrada, mesmo que não seja a mesma utilizada anteriormente, ele saberá reconhecê-la.
O avanço da tecnologia para a realização de buscas e pesquisas online ajuda a impulsionar o protótipo, diz o pesquisador. "Relacionando o nosso algoritmo com este potencial, conseguimos fazer o sistema identificar que caraterísticas de determinado objeto são importantes", afirma.
Hasegawa explica a eficácia desse sistema em contraposição com outros parecidos, como o de reconhecimento de rostos de câmeras digitais. "É preciso ensinar o que exatamente é um rosto, especificando suas características. Quando a variedade de objetos aumenta, é difícil dizer ao sistema quais são as características de cada objeto, e quantas delas são suficientes para o reconhecimento. O SOINN faz isso sozinho e não precisa de modelos, o que é uma enorme vantagem".
Além de imagens, o cérebro artificial também consegue lidar com informações de outros tipos, como áudio e vídeo. Segundo o grupo, esta característica pode ser combinada a sensores de robôs na realização de tarefas.
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