sexta-feira, 24 de maio de 2013

Relembre 5 consoles fracassados

Relembre os videogames que não emplacaram no mercado


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Gizmondo


Nem só de glórias vive o passado dos videogames. Enquanto nos aproximamos de uma nova geração de consoles, vale olharmos para trás e lembrar aparelhos que foram verdadeiros fracassos e não decolaram nas vendas.

Os motivos das falhas são dos mais variados: tentativa de inovação com propostas esdrúxulas, falta de jogos, hardwares incompatíveis com a época ou até mesmo tecnologias à frente de seu tempo.

Separamos alguns desses videogames fracassados na lista a seguir:

Virtual Boy (1995)

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Talvez o mais bizarro da lista. A proposta era bacana, mas o resultado foi catastrófico. O Virtual Boy foi criado por Gunpei Yokoi (responsável pelo Game Boy e Game & Watch), em 1995.

A proposta era um console portátil e 3D. Não é nenhum e nem outro. Na verdade são óculos, pesados demais para serem usados sem apoio, e que dependem de um tripé. Os efeitos de imersão até eram legais, o problema é que o console só tinha duas cores: preto e vermelho.

Como se não fosse suficiente, você podia jogar apenas entre 15 e 30 minutos – do contrário teria problemas na vista. Crianças menores de sete anos eram proibidas de brincar, pois o videogame trazia danos irreversíveis ao desenvolvimento do globo ocular.

Yokoi foi demitido e o console entrou para o hall dos fracassados.

3DO (1994)

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O primeiro videogame 32-bits prometia ser um arraso. Na verdade foi um arraso no bolso de seus investidores.

Criado pela "3DO Company”, qualquer empresa poderia pagar pelos direitos de usar as especificações do console e fabricar seu modelo.  Vendido pela bagatela de US$ 700, o videogame perdeu mercado quando concorrentes começaram a produzir consoles de 32-bits por preços mais acessíveis. Não deu certo e vendeu pouco mais de 2 milhões de unidades.

Apple Bandai Pippin (1995)

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Poucos lembram, mas a Apple já teve um videogame, feito em parceria com a Bandai. Só que o seu sucesso passou longe do que hoje é um iPhone ou iPad.

Vendido pela bagatela de US$ 599, o videogame não conseguiu competir com PlayStation e Nintendo 64, comercializados por quase metade do preço. Pelo menos o da Apple apostava em drives com suporte para CD-ROM, o que prometia ser inovador na época.

O Pippin não passou da mísera marca de 42 mil unidades vendidas.

N-Gage (2003)

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A Nokia foi pioneira com o conceito de misturar um celular com videogame. O N-Gage, apesar de ter uma proposta interessante, foi um verdadeiro desastre.

Para trocar de jogo era necessário tirar a bateria. Sua tela, mais vertical do que horizontal, convenceu pouca gente. A Nokia até que lançou uma versão atualizada com alguns dos problemas corrigidos, mas não rolou.

O resultado? Vendeu apenas 3 milhões de cópias, metade do esperado.

Gizmondo (2005)

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Lançado por uma empresa novata chamada Tiger Telematics, o videogame era um portátil com recursos bacanas: enviava SMS, tirava fotos e até tinha GPS. No entanto, vendido por US$ 400 e com péssimo catálogo de jogos, ele logo perdeu mercado para o DS e PSP.

No geral, a Tiger Telematics ganhou mais destaque na mídia pelas acusações de desviar verbas e se associar ao crime organizado do que pelo seu produto.

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