quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Relembre 10 grandes franquias criadas na era PS3 e Xbox 360

 

Nesta sexta-feira, 22, o Xbox One será lançado, uma semana depois do PS4 nos Estados Unidos. Com isso, ambos os novos consoles estarão no mercado, marcando o início da nova geração, e o começo do fim da atual. Marcada principalmente pela competição entre o Playstation 3 e o Xbox 360, a sétima geração de videogames começou em 2005, com o lançamento da plataforma da Microsoft e, de lá para cá, vários jogos marcantes foram lançados.

Esta fase que se encerra não viu apenas novos capítulos de franquias conhecidas. O período também conheceu várias novas séries de jogos que acabaram caindo no gosto do público e se tornaram clássicos.

As regras são as seguintes:

1) os jogos devem ser bons e populares, obviamente;
2) é necessário que mais de um jogo tenha sido lançado, para caracterizar uma franquia. Red Dead Redemption, por exemplo, não se encaixa;
3) a série precisa ter nascido nesta geração. God of War, por exemplo, não entra na lista.

Menções honrosas para Dead Rising, Saints Row, Borderlands, inFamous e Left 4 Dead, que quase entraram na lista final. Caso tenha sentido falta de alguma série, não deixe de comentar! Mas antes, confira a nossa seleção:




Assassin’s CreedSão seis jogos lançados só nesta geração, sem contar os games para plataformas portáteis. Obviamente é possível questionar se há necessidade para um novo jogo por ano, mas não dá para negar o sucesso alcançado pela série.

Na franquia, o jogador é levado a diferentes épocas e colocado no plano central de algum momento histórico da humanidade. Cenários bem construídos, um combate bem desenvolvido e uma trama atraente são a marca registrada da série, que também chega com força para as novas plataformas.

Série Batman: Arkham
Jogos e super-heróis tinham tudo para ser uma combinação perfeita, mas nunca foram. Pelo menos não até a Rocksteady e a Warner se unirem para produzir os jogos do Batman Arkham Asylum e Arkham City, que mostraram que a união entre quadrinhos e videogames poderia funcionar. O novo jogo da franquia, Arkham Origins, peca por falta de inovação, mas também não chega a ser ruim.

Os jogos aliam momentos de inteligência, com espionagem e camuflagem, com o bom e velho combate corpo-a-corpo que não decepciona em momento algum. Quando o jogador pega o jeito e o ritmo, a coreografia dos golpes se assemelha a uma dança, só que muito mais violenta, claro.

Claro, já houve jogos do Batman antes desta geração, mas a série Arkham é totalmente nova, então ela se encaixa perfeitamente na lista.

BioshockCriativa e audaciosa, a série foi capaz de trazer uma narrativa madura e intrigante, complementando uma boa jogabilidade. A franquia nem ao menos pode ser catalogada direito, já que possui elementos de tiro em primeira pessoa, survival horror, estratégia, RPG, puzzle… enfim, é uma miscelânea de gêneros que trouxe uma série das mais inovadoras para a geração.

O universo é construído com muito cuidado para realmente colocar o jogador dentro daquele mundo, seja uma cidade submersa ou uma cidade no céu, contando com gráficos bem planejados e bonitos e uma grande história, cheia de reviravoltas, por trás.

Dead SpaceQuem não gosta de jogo de terror nem passou perto desta franquia que mescla o horror e a ficção científica. Embora tenha deslizado na terceira edição, brilhou em seus dois primeiros capítulos, recheados de tripas voando e a incerteza de que algum horror ainda pior está para aparecer na próxima esquina.

É bastante complicado descrever a sensação de jogar Dead Space. A única certeza é que muita gente perdeu o sono ou teve pesadelos com ele.

Demon Souls/Dark SoulsQuem reclama que os jogos atuais são fáceis demais precisa jogar os jogos Demon Souls e Dark Souls, que por mais que não sejam uma sequência direta, se passam em um mesmo universo e foram desenvolvidos pela mesma empresa. Com escassez de checkpoints, chefes complexos e inimigos desafiadores, o jogador é constantemente punido e obrigado a voltar até o início da fase a cada morte. E acredite, ele morre muito. O jogo chega ao ponto de nem ao menos deixar o jogador pausar para procurar por dicas na internet de como passar por determinada parte do game.

A jogabilidade também não é simples. Não basta apertar qualquer botão para encadear combos, como muitos games do tipo hack’n’slash. Os games exigem do jogador paciência para dominar os controles, de forma a causar algumas mortes acidentais. Com tudo isso, os games são extremamente recompensadores.

Gears of WarO jogo mudou completamente a forma como os jogos de tiro em terceira pessoa funcionam em consoles, abrindo espaço para a mecânica “cover-based”, em que o jogador se esconde em coberturas para sair atirando nos inimigos. Logo a técnica se espalhou entre jogos do gênero, se tornando quase padrão.

Jogabilidade frenética dá o tom do jogo, somado a muita violência e criatividade na hora de aplicá-la no game, como por exemplo a arma Lancer, que é um fuzil que também possui uma motosserra para aniquilar adversários de múltiplas maneiras.

LittleBigPlanetUm dos jogos de plataforma mais criativos da geração, aliando também muitos puzzles interessantes. Apesar do carisma do protagonista Sackboy, o game se destaca pela jogabilidade, e não pela história. Amigável para crianças e interessante para adultos, é um dos poucos games memoráveis que abrangem a família inteira.

Seu grande diferencial, no entanto, é sua comunidade. O lema do jogo “Play, Create, Share” (“jogue, crie, compartilhe”) faz muito sentido dada as possibilidades oferecidas pelo game, que permite que jogadores criem suas próprias fases e compartilhem com amigos e o púlico em geral. Certamente são alguns dos games mais libertadores da geração.

Mass EffectOs momentos finais da trilogia não agradaram o público, mas todo o resto foi aclamado pela crítica. A jogabilidade nunca foi o ponto forte da série, apesar de melhorar com o passar dos games, mas ganhou o coração dos jogadores pelo universo imenso, pela história que se ajusta às suas escolhas e pelo carisma dos vários personagens que compõem a tripulação da Normandy, a nave comandada pelo (ou pela) Comandante Shepard.

A expectativa é que um novo jogo da série seja lançado no futuro, aproveitando o plano de fundo vasto oferecido pela série, mas contando uma nova história, que não deve ter a ver com os protagonistas da primeira trilogia. Se isso irá funcionar, só o tempo irá dizer.

PortalQuem sentia falta do humor nos videogames não se decepcionou com a série Portal. Com uma jogabilidade única, o jogador constantemente precisa prefere parar o que estar fazendo para escutar o que os vilões GLaDOS (no primeiro) e Wheatley (no segundo) estão falando. É uma piadinha sutil atrás da outra e um humor negro poucas vezes vistos em jogos.

A trama é simples, mas os detalhes são realmente impressionantes e, como dito, os vilões roubam a cena: são carismáticos e também conseguem ser ameaçadores ao mesmo tempo. O segundo jogo ainda traz um dos multiplayers mais interessantes da geração, que também consegue ser hilário.

UnchartedNão parece exagero dizer que Nathan Drake é o Indiana Jones do mundo dos games, o que é um elogio e tanto. A Naughty Dog foi extremamente feliz na construção do personagem, extremamente carismático, e no desenvolvimento dos games, que conta com cenas de ação dignas de cinema e uma jogabilidade empolgante.

Uncharted é o motivo de muitos comprarem o seu Playstation 3 e é presença confirmada no PS4, então devemos acompanhar a saga de Drake por muito tempo. Ainda bem.

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